The Prince (MALEC)

Happiness

Alec Lightwood point of view

  Eu nunca me senti tão na paz como eu estava depois da minha reconciliação com o Magnus. Aquele homem havia transformado a minha vida de uma maneira inexplicável, com ele eu pude aprender o que era amor de verdade e com ele também eu soube o real significado de sacrifício. Eu não me arrependia nenhum segundo de ter mandado a tradição se fuder e ter me assumido publicamente, quando se vence o medo você é capaz de vencer qualquer coisa que vier pela frente.

  Fitei Mags que dormia calmamente com a cabeça sobre o meu peito e sorri lembrando do real motivo para que eu viesse dormi ao seu lado. Depois de muitos minutos de conversas e pequenas discussões sobre onde eu iria dormi, eu havia conseguido convencer o Magnus a dormi sozinho novamente, tenho que admitir que estava me sentindo culpado por ter machucado seu pé na noite em que dormi em sua cama no hospital. Durante a madruga meu namorado foi até sala choramingando dizendo que havia tido um pesadelo e se alegava a dormi sozinho novamente.

  Eu como um bom namorado que sou, vim dormi com ele, de início eu havia deixado uma distância segura entre eu e ele, mas vejo que isso foi completamente em vão, já que agora Magnus estava agarrado comigo. Eu não conseguia explicar a felicidade que sentia ao tê-lo em meus braços novamente. Sabe quando você ama tanto uma pessoa que acha que é impossível ama-la ainda mais? Mas daí ela te olha toda apaixonada e você sente que aquele sentimento aumentou e seu peito parece que vai explodir por não suportar tanto amor assim? Era desse jeito que Magnus me fazia sentir.

  Deslizei os dedos sobre os cabelos de Magnus que estavam caídos sobre sua testa e ele ronronou baixinho, eu não consegui resistir então o para puxei para mais perto do meu corpo, e beijei o topo da sua cabeça e voltei a dormi.

[...]

   A luz fraca que adentrava pela fresta da cortina me fez abrir os olhos lentamente, assim que os abro dou de cara com Magnus que estava com o queixo sobre o meu peitoral me fitando.

- Bom dia, vida. - ele sussurrou deslizando os dedos sobre meu braço.

- Bom dia, meu amor. - sorrir largamente o fitando.

- Qual o motivo de tanta felicidade? - ele perguntou com as sobrancelhas arqueadas.

- Bem, eu acabei de acordar ao lado do homem da minha vida...

- Ele é muito sortudo por ter alguém como você o amando.

Levei as pontas dos dedos até os seus cabelos e os retirei dos seus olhos.

- Na verdade quem é sortudo sou eu, ele é a luz que me resgatou da escuridão.

Magnus sorriu e eu me senti trêmulo, fiquei lhe fitando por alguns segundos.

- Durante a madrugada eu lhe machuquei? - perguntei preocupado.

- Seu cuidado me encanta. - ele sorriu pequeno.

- Eu preciso tomar conta do meu homem, já que ele não é capaz de tomar conta de si próprio. - pisquei um dos olhos para ele.

- Fiquei terrivelmente ofendido, porém eu amo a ideia de ter você tomando conta de mim. - ele falou safado.

- Ama é? - perguntei com malícia.

- Claro, ninguém cuida das minhas necessidades melhor que você...

Ele subiu em cima de mim e se sentou em cima do meu membro que estava rígido graças a minha ereção matinal.

- Oh, você está duro. - me olhou inocente.

Levei as mãos até as suas coxas e as apertei, ele gemeu baixinho.

- Sabe baby, eu havia lhe perguntado algo e você não me respondeu... - falei me sentando com ele em meu colo.