The Prince (MALEC)

Help part: I

Magnus Bane Point of view

Depois que encontrei com Alexander no hospital, eu voltei para o carro onde desabei em lagrimas, Catarina me perguntou se eu queria conversar sobre o que havia acontecido e eu apenas neguei, a mesma então me abraçou forte e não perguntou mais nada. Eu chorei por tanto tempo dentro daquele carro que foi preciso trocarmos de lugar para que ela dirigisse, já que eu não estava conseguindo focar em nada. Eu simplesmente não conseguir me conter, todos aqueles sentimentos dentro de mim viraram uma tremenda tempestade que descia sobre o meu rosto.

Antes de entrar no hospital eu havia visto Alec de longe e aquilo foi o suficiente pra me fazer ter outra recaída no meio da rua, ai o destino vai lá e me prova que pode piorar ainda mais a situação e o coloca no mesmo corredor em que eu estava. Deus, isso é algum teste pra saber até onde eu consigo suportar? Porque se for, peço que pare por favor, eu não aguento mais sofrer desse jeito! Assim que eu o vi as coisas ao meu redor começaram a passar de forma acelerada devido ao desespero que havia tomado conta do meu corpo e eu tive que me virar pra lutar contra ele já que Catarina não estava lá para me ajudar e a minha única saída foi trata-lo de forma fria.

Eu nunca senti tanta dor ao falar algo como eu sentir ao dizer as seguintes palavras: "Acho que é bem obviou o motivo de eu estar lhe ignorando, vou ser mais claro pra ver se você me entende! Acabou Alexander, não me procure mais!" foi exatamente o que eu falei para ele quando o mesmo havia dito que eu estava lhe ignorando e o pior de tudo é que minha voz não vacilou em nenhum momento. O que mais me doeu em tudo foi ver os olhos azuis em que eu sempre me perdia, escuros e repleto de tristeza. Alexander estava com uma aparência completamente desgastada, olheiras profundas, o cabelo um pouco maior do que o da última vez que o vi, a barba grande e sem contar na camisa abarrotada que usava por baixo do sobretudo. Era completamente evidente o quanto ele também estava sofrendo.

Alec tentou me tocar e em um ato de defesa eu me afastei, Deus sabe o quanto eu necessitava do seu toque, mas eu não podia ceder aos meus desejos da carne enquanto o meu coração partido pedia para que eu me afastasse. Eu só queria correr de lá e deixa-lo sozinho, mas quando eu pensei em executar essa pequena ideia, Max apareceu me fazendo ficar sem reação, em tão poucos dias de tratamento já se via o resultado da quimioterapia em sua aparência. Era coisa demais para processar em tão pouco tempo, a vontade de chorar queimava em minha garganta, mas aquela não era a hora pra aquilo. Então coloquei um sorriso no rosto e fingir que estava tudo bem.

Falei com Max e me surpreendi quando descobrir que o seu irmão, pasmem, havia mentido para ele também sobre eu está viajando como meu pai. Será que a vida de Alexander era baseada apenas em mentiras? Nessa confusão toda acabei que conhecendo Gidoen, o homem que eu havia suspeitado fazer parte de família Lightwood e pra completar o pacote de decepções, Max me fez voltar e se despedir de Alec. Eu lhe dei um beijo na bochecha e senti meu corpo se esquentar no exato momento em que meus lábios tocaram em sua bochecha e um ato desesperado de defesa sussurrei para ele um "Não me procure mais" e caminhei sem nem olhar para trás.

[...]

Hoje era o primeiro dia em que eu voltaria para a loja depois de passar duas semanas trancado e chorando no apartamento da Cat. Eu precisava retomar a minha rotina, eu não podia simplesmente parar a minha vida por causa de um homem. Eu passei boa parte da noite anterior acordado repassando tudo que estava acontecendo em minha vida e tentando entender onde foi que eu errei, e o único erro que achei foi ter mal terminado um relacionamento que havia me trazido sofrimentos e já ter entrado de corpo e alma em outro. Eu já estive em três relacionamento sério e dois deles foram baseados em mentiras e traições, mas nenhum termino deles me fizeram sofrer nem a metade do que eu estava sofrendo depois que terminei com Alec.