Magnus Bane Point of view
Eu ainda conseguia senti o gosto do beijo de Alexander, eu conseguia senti seus braços fortes me segurando de forma firme contra o seu corpo, a macies dos seus lábios contra os meus, o seu cheiro... depois de dias eu ainda revivia todo aquele momento e me afogava em um poço de tristeza. O último adeus, o último beijo, o último toque... despedidas não eram fácies, mas não havia nada que eu pudesse fazer para mudar toda aquela situação.
Pior do que se despedir da pessoa que ama, é se despedir da pessoa que ama pela segunda vez e a cada despedida eu sentia que Alexander levava uma parte de mim e aquilo deixava um vazio estridente em meu peito. Eu iria levar Alexander para o resto da minha vida, era inexplicável a forma como nós nos amávamos, nosso amor era intenso, quente, épico. Eu tinha a plena consciência de que jamais eu iria conseguir lhe esquecer, eu poderia viver por mais mil anos e todos esses anos eu ainda o amaria. Há marcas nessa vida que o tempo não pode apagar e o amor era uma delas.
“Eu nunca vou desistir de você, Bane.”
Sua voz soou tão sincera que uma chama de esperança se acendeu em meu coração e pelo domingo inteiro eu fiquei checando o meu celular a cada cinco minutos na expectativa que tivesse uma mensagem sua falando que havia aberto mão de tudo por nós. Eu sabia que estava sendo um puta de um egoísta por pensar assim, mas o amor nos torna egoístas e nos faz pensar apenas em nós.
Depois de passar o domingo inteiro no fundo do poço e sem nenhuma mensagem de Alexander eu estava decidido a arrumar a bagunça que ele havia deixado em minha vida, eu iria recomeçar novamente e por mais que aquilo me doesse eu precisava fazer. Fui para o meu quarto e retirei tudo que me lembrava dele, apaguei nossas fotos do meu notebook, seu número do meu contado e deixei de segui-lo no Instagram.
[...]
Quinta-feira
Como as coisas estavam indo bem com a loja, eu iria voltar para a faculdade e dessa vez iria cursar psicologia. Depois de ter passado todos aqueles dias depois do meu termino com Alexander enfurnado na casa de Catarina, eu a ajudei a fazer alguns trabalhos da faculdade e li alguns livros do seu curso e aquilo despertou em mim uma vontade surreal de cursar psicologia e abrir uma clínica onde eu pudesse ajudar o máximo de pessoas que eu conseguisse.
- E ai como foi? – Catarina perguntou eufórica.
Hoje eu havia ido a faculdade pra ver se conseguia uma vaga para o próximo semestre de psicologia.
- Consegui a vaga e começo depois das férias de verão.
- Caralhoo!
Catarina gritou e pulou em meus braços e me abraçou com força.
- Você será um psicólogo como eu? – beijou minha bochecha.
- Eu não vou ser um terapeuta sexual, Catarina!
- Qual o problema em ser um terapeuta sexual? – deu de ombros.
- Nenhum. – respondi – Apenas não quero ser um “sexólogo”. – fiz aspas no ar.
Catarina me soltou e me fitou de cima a baixo.
- Querido, eu vou ajudar as pessoas a terem uma vida sexual mais prazerosa, afinal, não há nada melhor do quer ser fudida bem gostoso.
- Acho que você precisa ir com urgência para um centro de reabilitação para pessoa viciadas em sexo. – falei pensativo.
Catarina explodiu em uma risada alta.
- Coitado das pessoas que tiverem sessão com você. – murmurei.
- Sortudas serão as pessoas que tiverem uma sessão comigo. – ela piscou um dos olhos para mim e sorriu.
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The Prince (MALEC)
RomanceDuas realidades diferentes. De um lado temos um jovem humilde que trabalha ajudando seu pai na loja de brinquedos da família, do outro um príncipe confuso que está prestes a assumir o trono. Duas pessoas ligadas ao mesmo destino, o tipo de história...