O baile

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Magnus Bane Point of view

Eu havia acabado de ter um puta de um orgasmo a meia hora atrás e agora eu estava aqui completamente duro novamente. Puta que pariu! A imagem do meu doce Alexander se fudendo com os dedos em frente a uma câmera estava rodando em minha cabeça como um cena em replay, o que estava fazendo meu membro doer e implorar pra ser tocado novamente e eu não iria fazer isso. Entrei em baixo do chuveiro e a água gelada assim que tocou em meu corpo me fez ficar arrepiado, apesar do frio que estava em New York, o banho frio seria a minha única maneira de não se masturbar.

Eu me sentia feito aqueles adolescentes que haviam descoberto a masturbação e agora qualquer coisa o deixava excitado, se bem que Alexander pelado e se fudendo não é qualquer coisa... Quer saber? Que se foda. Então comecei a fuder minha própria mão enquanto pensava nele.

Eu nunca imaginei que a minha segunda vez com Alexander iria ser através de uma tela de computador, transar via Skype com certeza foi a maior loucura que eu já fiz na vida. Depois que o conheci a minha vida começou a parecer aqueles filmes de comedia romântica clichê, tudo que aparentemente era impossível acontecer na vida real estava se concretizando, cada detalhe e cena era digna de um possível roteiro de filme romântico. Menos o acontecimento de hoje é claro, aquilo daria um baita de um roteiro para um filme pornô. Sorri com esse pensamento absurdo. Assim que sair do banho ouvir leves batidas na porta.

- Pode entrar! - falei alto caminhando até o guarda-roupas.

Ouvir a porta ser aberta e me virei.

- Pai!

Ele me olhou questionador. Será que ele havia ouvido meus gemidos? Porra! Senti minhas bochechas queimarem.

- Por que você está corando? - perguntou me fitando.

- Não estou! - dei de ombros me virando.

- Está sim.

Neguei com a cabeça enquanto vestia uma box por baixo da toalha.

- Geralmente eu ficava assim quando trocava alguma sacanagem por carta com sua mãe. - falou pensativo.

Me virei de olhos arregalado.

- Pelo amor de Deus, não! Eu não quero saber disso.

- Vai dizer que você não troca mensagens salientes com seu namorado?

Eu troco orgasmo, serve? Pensei.

Lhe encarei incrédulo e ele sorriu alto o que me deixou com mais vergonha ainda.

- Eu sei das coisas filho.

- Ok, senhor sabe das coisas. - lhe fitei - Você veio aqui pra falar de mensagens safadas ou pra outra coisa?

Ele sorriu.

- Vim lhe entregar seu presente de Natal. - falou levantando uma caixa com um embrulho preto que eu não tinha notado que segurava - Eu sei que deveria te entregar hoje à noite ou deixar embaixo da arvore de natal, sabe, do mesmo jeito de quando você era criança. - zombou.

- Pai...

Ele sorriu.

- Você sabe que não deveria me dar nada, não sabe?

- Bane, cala a boca e pega. - falou sério.

Me aproximei dele e Asmodeus me entregou a caixa. A coloquei em cima da cama enquanto retirava o embrulho. Assim que retirei o embrulho um pequeno estojo preto de couro se fez presente.

- Pai não precisava... - falei baixo deslizando os dedos sobre alguns lápis.

- Eu sei que não é um dos presentes mais caro, mas te ouvir reclamar que os seus não estavam mais prestando, e eu não aguento mais te ouvir falar palavrões!

The Prince (MALEC)Onde histórias criam vida. Descubra agora