Trigésimo Oitavo Capítulo

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Fazia uma mês que Camila estava me ignorando ferozmente, eu ia trabalhar para não achar que estava incomodando ela.

Ela estava com depressão, fui aconselhada a deixar ela lutar sozinha contra tudo que ela sentia, tentei no início fazer ela ir a terapias, mas sem sucesso.

Estava indo para casa, precisava conversar com Camila, não aguentava mais, chego em casa e ja vou procurando por ela, mencionei que camila adquiriu o mal hábito de beber? Pois é, fumar também.

Subo as escadas e vou para o quarto, quando empurro um pouco a porta ja aberta, vejo uma garrafa de bebida seca no chão, vou até a sacada e vejo ela em pé olhando para baixo, era uma altura consideravelmente perigosa, corro até ela e puxo para dentro da sacada.

- Caralho Camila! Não faz isso, porra, você quer me matar do coração? Acha que se matar vai adiantar de alguma coisa?

Ela me olha com os olhos lacrimejando e se afasta encostando na parede.

- Me desculpa, me desculpa, me desculpa.

Ela repete enquanto se encosta na parede e vai escorrendo até o chão, vou até ela e abraço o corpo dela.

- Amor, olha pra mim.

Ela levanta a cabeça e olha em meus olhos.

- Me deixa te ajudar? Você não está bem e isso está me destruindo, por favor, me deixa te ajudar.

Ela me olha chorando e negando.

- Eu não tenho salvação, Lo.

- Claro que tem, olha...eu não me casei com você, para depois de alguns meses te perder, ok?

Ela acena positivamente e me abraça.

- Agora eu preciso de um banho e de comida, você já tomou banho?

Ela nega e acaricia meu ombro.

- Ok, vamos tomar banho e jantar em um restaurante da Mani, ela me chamou para conversar, tá Camz?

- Ta bom.

Levantamos do chão e vamos até o banheiro, me distraio com ela tirando as roupas e vejo ela sorrir ao me pegar observando o corpo dela.

- Vai ficar só olhando, Lo?

Olho para o lado e começo a tirar a roupa, vou até o box onde ela ja tomava banho e abraço o corpo dela.

- Senti falta dos seus toques, amor.

- Não parece, quem fugia de mim, era você.

- Eu fugia porque tudo que eu não queria era olhar em seus olhos e saber que eu não fui capaz de gerar o nosso filho.

Calo os lábios dela com um beijo.

- Não é sua culpa, você só não estava preparada, nós podemos tentar de novo mais para frente.

Ela acena positivamente e vira de frente para mim.

- Eu te amo.

- Eu te amo mais.

Sorrimos e terminamos de tomar banho, nos vestimos rápido e saimos de casa até um dos restaurantes de Mani e Dinah, jantamos com as duas e ficamos conversando, depois de algumas taças de vinho, voltamos para casa, talvez o vinho tenha dado uma impulsionada na líbido de Camila, ela subitamente me jogou na cama e subiu no meu colo, rebolando deliciosamente no meu pau.

- Oh amor...que saudades eu senti do seu pau dentro de mim, vamos pular as preliminares.

Ela desabotoa rápido minha calça e abaixa junto com a box, ja que ela estava de vestido, ela só afasta a calcinha que era fio dental e senta no meu pau, arrancando das duas um gemido alto de satisfação.

Fica um pouco parada para se acostumar com meu tamanho novamente e começa a sentar gostoso, solto gemidos altos.

- Que saudade dessa boceta gostosa, vai Camz, senta com vontade em mim.

Ela para os movimentos e me olha rindo, se estica para pegar uma camisinha e coloca em mim, volta a sentar logo acelerando os movimentos, o barulho dos nossos corpos eram abafados pelos nossos gemidos e suspiros.

Sentia meu ápice se aproximar e seguro na cintura dela impulsionando meu quadril para cima, puxo um pouco ela para baixo e mordo o lábio inferior dela.

Sinto meu orgasmo chegar me fazendo arrepiar e fecho os olhos me deixando derramar na camisinha ao mesmo tempo que sinto a boceta de Camila apertar meu pau, anunciando assim que ela chegou ao orgasmo.

- Vamos fazer terapia de casal? Ou eu vou para consultas com uma psicóloga?

- Acho melhor a segunda opção, meu amor.

Ela concorda e deita ao meu lado, tira a camisinha de mim e leva para o lixo, volta e deita a cabeça em meu peito, deixando uma perna em cima do meu quadril.

Ficamos conversando um pouco e logo resolvemos ir dormir.

(...)

Camila começou a frenquentar a psicóloga, ela vinha melhorando, ja estávamos no mês da páscoa e nossas famílias fariam uma caça pelos ovos de páscoa, uma brincadeira onde todos procuravam pequenos ovos e quem tivesse mais, ganharia um enorme ovo de chocolate, do melhor chocolate.

Mas Camila acabou ficando gripada, ficamos em casa assistindo filmes, mama resolveu passar para dar chocolate a Camila, que parecia uma criança de tão alegre.

Ela agradeceu milhões de vezes minha mãe e nos ficamos sorrindo olhando para ela, depois que mama saiu, ela comeu o chocolate e me deu alguns pedaços, ela é tão folgada que estava com as pernas em cima das minhas e a cabeça em meu ombro.

- Você nem é folgada né?

- Você ja sabia disso antes de casar, agora ja era, estamos juntas e não tem merda no mundo que separe a gente.

Rimos e nos beijamos.

(...)

5 anos ja se passavam, a gente descobriu a dois meses que Camila estava grávida de novo, dessa vez era uma gravidez mais tranquila, ela não teve tantos enjôos, só uns aqui e outros ali.

Fomos a nossa consulta na obstetra para saber se estava tudo certinho com o bebê e aproveitamos para tomar sorvete.

Fomos a nossa consulta na obstetra para saber se estava tudo certinho com o bebê e aproveitamos para tomar sorvete

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Claro que Camila adorou quando soube que tinha sorvete de banana, e porra, preciso admitir, era delicioso.

Depois disso, voltamos para casa novamente, tomamos banho, deitamos na cama para assistir um filme qualquer e acabamos pegando no sono.

Acordo só algumas horas depois, deixo Camila dormindo e vou fazer a janta, depois de pronta, subo para chamar Camila, que desce coçando o olho, tão linda.

Jantamos e depois de ficarmos conversando e brincando uma com a outra, fomos dormir.

Minha Pilota - Camren G!POnde histórias criam vida. Descubra agora