Vigésimo Sétimo Capítulo

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Acordo com o raio de sol bem no meu rosto, não que incomodasse tanto, mas ainda incomodava.

Levanto da cama, amarro o cabelo e olho para a mulher ao meu lado, ela dormia de bruços, as costas nuas e a pele branca como neve.

Levo minhas mãos as costas dela, passo delicadamente minhas unhas, ouço ela suspirar e se mexer, me afasto novamente depois de dar um beijo na sua nuca e visto um robe dela, vou até a cozinha, faço café e volto para o quarto, saindo para a varanda, fico apoiada olhando para a cidade lá em baixo quando de repente sinto braços circularem minha cintura.

Um gemido manhoso saiu da garganta dela e eu sorri, levei uma mão ao braço dela acariciando.

– Bom dia, Lo.

Ela esconde o rosto nos meus cabelos e faz um som estranho com a garganta.

– Você quer café?

Pergunto tentando me virar, mas ela me prende mais apertado, que deu até para sentir a ereção matinal dela.

– Não, quero que volte pra cama comigo para eu voltar a dormir.

Sinto um arrepio quando ouço aquela voz extremamente rouca que ela tem quando acaba de acordar e termino de tomar o café, ela pega a xícara da minha mão e deixa em cima de uma mesinha ali na varanda, acompanho ela de volta para a cama e deixo ela deitar primeiro, subo na cama e vou engatinhando até ela, sento em cima do quadril dela e escondo meu rosto no pescoço dela.

– Hm...Lo?

Ela faz um barulho com a garganta.

– Eu tô devendo uma pequena quantia de dinheiro ao seu porteiro...ontem eu vim de táxi e pedi a ele, eu estava sem minha carteira, só com meu celular...

Ela faz um som de concordancia e acaricia minhas costas por cima do robe.

– Minha carteira esta dentro da bolsa, depois pega a quantia e entrega lá pra ele, na verdade...deixa que eu entrego.

Ela nos vira na cama e faz um som manhoso enfiando o rosto do meu pescoço.

– Você parece uma gata manhosa sabia?

Pergunto acariciando os cabelos dela.

– Uhum, mas você não reclama.

– É, não reclamo, porque eu acho fofo, Lo.

Ela da uma risadinha e deixa um beijo no meu pescoço.

– Não consigo dormir, cala a boquinha, Camz.

– Vem calar.

Ela levanta a cabeça e vê meu sorriso debochado, levanta rapido e abaixa a calça.

– Vem cá.

Ela chama e eu rio olhando para o membro semi ereto dela, vou até ela mordendo meu lábio inferior, fico de quatro e abaixo o tronco, coloco a língua para fora para passar no membro dela, passo de leve os dentes pela cabeça e ela solta um leve gemido rouco, me afasto sorrindo e olhando para ela.

– Pediu para eu te calar, estou tentando...sei que parece coisa de homem hétero asqueroso, mas deus...eu não consigo ficar longe dessa boquinha quente.

Ela passa a mão pelo meu rosto e o polegar pelos meus lábios, abocanho o polegar dela fazendo movimentos com a língua como se fosse o pau dela ali.

– Camila...

Ela geme jogando a cabeça para trás quando começo a estimular ela novamente, tiro a boca do polegar para voltar ao pau dela, abocanho com vontade, chupando a carne suculenta de Lauren, faço movimentos de sobe e desce, com a boca e com a mão, olho para ela que estava inclinada para trás olhando para mim, sinto uma mão dela agarrar meus cabelos da nuca, seus dentes fincam no lábio inferior.

Uma bela visão a que eu tenho, assim como eu sei que ela tem, da minha bunda empinada, sei que estou certa quando uma mão dela vem a minha bunda em um tapa estalado, um grunido escapa pela boca dela e um gemido da minha.

– Deus, Camz, assim mesmo, que boca deliciosa.

Estimulo ela massageando as bolas e logo sinto o líquido viscoso dela na minha boca.

Me afasto e ela coloca a calça no lugar, deito na cama chamando ela, que deita em meu peito e suspira, passo minha mão pelo cabelo dela e acaricio, em minutos, sinto a respiração dela mais leve, quando olho ela estava dormindo novamente, aproveito para sair da cama e tomar banho, depois de um banho caprichado, saio do banheiro enrolada em um roupão.

Entro no closet e pego uma box que ainda estava na embalagem, visto e pego um top qualquer, assim como um shorts moletom, saio do banheiro, deixo o roupão para secar e saio do quarto, fico assistindo desenhos na enorme televisão da sala.

Presumi que fosse hora de fazer o almoço quando o desenho acabou, desligo a televisão e coloco uma música latina no meu iPhone, vou conferindo onde ficam as coisas na cozinha e tirando o que eu precisaria, começo a fazer o almoço e fico balançando o corpo, de vez em quando parando de fazer a comida para dançar.

– Que cheiro bom.

Tomo um susto ao ouvir a voz de Lauren quando a música acaba, me apoio no balcão e levo uma mão ao coração.

– Quer me matar?

Ela ri e vem até mim.

– Não, desculpe.

Passa os braços pela minha cintura e deixa um beijo no meu ombro.

– Precisa de ajuda?

– Uhum, prepara a carne.

Ela se afasta e com agilidade vai preparando a carne, término o que eu estava fazendo e fico observando ela, ela coloca a carne na panela e me olha, sorri e volta a atenção a carne.

Vou até ela circulando os braços na cintura dela.

– Você deveria ter visto o desenho que estava passando, eu ri bastante.

Falo meio abafado por estar com a boca encostada no ombro dela.

– Prometo que vejo da próxima vez.

Ela balança o quadril no ritmo da música que tocava e vira a carne, que em alguns minutos já estava ficando boa.

– Vamos comer?

Ela pergunta virando para mim.

– Não precisa perguntar duas vezes.

Ela ri e começamos a nos servir, comemos em silêncio e depois ela decidiu que lavaria a louça, eu enxugaria e guardaria, mas ela disse que não precisava, então só sentei no sofá da sala novamente e liguei a tv, coloquei em um filme que estava passando.

Lauren ja tinha desligado a música quando começamos a nos servir, volto apenas para buscar o celular e ligar para mama, que me atende gritando, conversamos ou pelo menos tentei conversar com ela.

– Mama, deixe-me falar.

– Fale, Karla Camila!

– Estou na casa da Lauren, pode vir me buscar depois e trazer 30 dólares?

– Pra que 30 dólares Karla Camila, vou te buscar com o tamanco na mão.

– Mama supere, não vou mais me casar com Shawn por escolha dos dois, ele não me amava e não iria dar certo, eu amo a Lolo.

Olho para a porta da varanda e vejo Lauren encostada, com um sorriso enorme.

Que ama Lauren o que, vocês são amigas.

Não mama, eu realmente amo ela de amor mesmo, ela é especial.

Lauren se desencosta da porta e me abraça, começa a distribuir beijos pelo meu pescoço.

– Enfim mama, pode me trazer o dinheiro?

Lauren se afasta para olhar para mim e negar com a cabeça, sussurrando um "Não precisa, Camz".

– Não, quer saber, deixa pra lá mama.

Me despeço dela e desligo, Lauren me puxa para um beijo apaixonado e me deixo envolver.

Minha Pilota - Camren G!POnde histórias criam vida. Descubra agora