A Segunda Chance ~Tom Riddle~

Capítulo trinta e nove

30 de maio de 1993:

O dia não estava frio, tinha até um pouco de sol entrando pelas janelas e aquilo aquecia os corações dos frientos, mas enquanto alguns apreciavam o sol, Harry Potter e Ronald Weasley estavam no gabinete do diretor devido aos eventos que transcorreram nas últimas horas.
  Dumbledore olhava para os dois garotos que estavam sujos e eles estavam envergonhados, eles sabiam que receberiam uma bronca do diretor, mesmo assim, eles não se arrependiam de terem feito tudo aquilo.

Dumbledore estava sentado e alisava sua barba branca e longa, tentando saber o que ele iria falar com aqueles garotos.

_ Vocês dois tem consciência que nessas últimas horas infringiram no mínimo uma dúzia de regras da escola. - Os garotos que estavam com a cabeça abaixada nem mesmo perceberam o pequeno sorriso do diretor.

_ Sim, senhor. - Disseram os dois envergonhados.

_ E a provas para os dois serem expulsos.

_ Sim, senhor.

_ Entretanto, o mais apropriado é que vocês dois recebam um prêmio especial por serviços prestados na escola. - Ronald sorriu, ficando empolgado pela notícia.

_ Obrigado, senhor. - Ronald disse quase pulando de alegria e Dumbledore sorriu pela criança entusiasmada.

_ Então, agora, senhor Weasley, mande uma coruja entregar esses papéis de soltura para Azkaban. - Disse se levantando e dando a volta em sua mesa.

Mesmo Azkaban não tendo mais nenhum prisioneiro além de Hagrid, Dumbledore queria usar a lei para tirar o meio gigante de lá.

_ Acho que todos queremos nosso guarda caça de volta. - Harry sorriu por aquela frase, ele estava com saudades do meio gigante.

Quando Ronald saiu do gabinete, Dumbledore se virou e olhou para Harry, se aproximando.

_ Acho que você quer me contar algo, estou certo, Harry? - Harry olhou para todos os lados, menos nos olhos de Dumbledore, mesmo assim, ele disse:

_ Conheci Tom Riddle, mas também conheci Voldemort na Câmara. - Dumbledore que ia para seu lugar para se sentar novamente, o olhou intrigado, Voldemort estava na escola? Como ele não conseguiu perceber isso?

_ Como isso aconteceu, Harry? - Todos os quadros e até mesmo o Chapéu Seletor que estava em cima de uma estante, prestavam atenção naquela conversa.

_ Fui com Ronald e o professor Lockhart para a Câmara Secreta, como o senhor bem sabe, mas quando cheguei lá, vi Ginny deitada no chão todo encharcado de água. - Aquela lembrança o fez tremer sem perceber, mas Dumbledore percebeu. _ Ginny estava fria e pálida, pensei que ela já estava morta, mas Tom Riddle apareceu dizendo que ela ainda não estava morta.

_ Tom Riddle... - Indagou o diretor.

_ Tom Riddle era apenas uma lembrança que queria o corpo de Ginny, mas algo aconteceu quando perguntei se ele era um fantasma; um homem coberto da cabeça aos pés com uma capa negra disse que Tom era apenas uma lembrança.

_ Interessante e o que aconteceu, Harry? Que cabeça a minha, por favor, sente-se, parece que você tem muito a contar. - Ofereceu a cadeira para o garoto e Harry não se fez de rogado, logo se sentou.

_ Eu e a lembrança ficamos assustados com a presença daquele homem. Ele disse que era apenas boa pessoa querendo o que era dele de volta.

_ E o que era dele, Harry?

_ O diário, ele apenas pegou o diário do chão e guardou dentro de sua capa. - Aquela informação inundou a mente de Dumbledore com hipóteses e teorias, mas nada era concreto ainda. _ Tom Riddle não sabia quem era o homem, até que ele abaixou o capuz e disse que era Voldemort. - Alisou sua cicatriz sem perceber. _ Ele era muito novo, professor. Tinha mais ou menos 1,85, pele clara sem uma ruga se quer, ombros largos e...