Capítulo dois

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1925: Voldemort.

Em uma noite sem estrelas, Mérope Gaunt estava discutindo com o dono da loja Borgin e Burkes, mesmo sendo tarde da noite a mulher se arriscou a ir à Travessa do Tranco para pedir ajuda um amigo de sua família, mas nada que ela dizia adiantava. Então ela pegou o seu colar e deu seu preço, mas o preço que ele queria pagar era um absurdo.

_ Você tem que me ajudar, Caractacus, você é minha última esperança. - Mérope com roupas esfarrapadas no corpo e lágrimas que insistiam em cair, tentava pelo menos vender o último bem mais precioso que ela tinha.

_ Mérope, minha querida, dez galeões é um preço justo. - Tentou argumentar. _ E mais, você quer uma cópia do medalhão, mas você está sem dinheiro para ter um e eu apenas retirei um pouco do dinheiro que eu iria lhe dar para fazer a falsificação.

_ Como vou sobreviver com meu bebê? - Alisou a barriga.

_ No mundo trouxa tem orfanatos e é só você achar um, e ficar lá. - Falou sem olhar para Mérope, ele estava olhando o medalhão fascinado. Era realmente o medalhão de Salazar Slytherin.

_ Então. - Suspirou. _ Eu aceito os dez galeões.

_ Que ótima notícia. - Sorriu.

Com uma cópia do medalhão ela saiu da loja Borgin e Burkes, e ela foi procurar um lugar para ficar e todos sabemos onde ela foi parar.

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31 de dezembro de 1926:

_ Gostou do meu colar? - Perguntou chorosa. _Escute, Tom, um dia ele será seu e ele será de seus filhos, até que um dia a nossa linhagem se acabe e a mamãe te ama, meu amor...

Com lágrimas nos olhos, Mérope olhava seu bebê pela milésima vez, ele era tão pequeno e era uma pena que ela não poderia vê-lo crescer, e com choro preso na garganta ela canta uma última vez para seu pequeno Tom, o inevitável Lorde das Trevas.

_ [...] Eu acredito ser possível.
Fazer o tempo andar pra trás.
O amor é a resposta.
Nessa vida tão fugaz.
Guardo as cores dos momentos.
Para que nunca tenham fim.
O amor sempre estará.
Dentro de mim[...]

_ Que Merlim o proteja! - Beijou a testa do seu bebê pela última vez e dormiu para todo o sempre.

_ Será que o medalhão vale dinheiro? - Perguntou uma das mulheres que havia feito o parto de Mérope.

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1937:

_ Tom? Tem um homem querendo conversar com você, se comporte e talvez seja escolhido. - Falou a diretora do orfanato.

_ Ou talvez eu fique para sempre para infernizar a senhora, você não sentiria minha falta? - Tentou irritar a matrona.

_ Menino irritante, eu juro se eu não fosse uma mulher de bom coração, eu te mandava para rua! - Tentou se conter. _ Está me ouvindo garoto? - Perguntou apertando o braço de Tom.

_ Ainda não sou surdo! - Falou com raiva.

A senhora com cabelos grisalhos levanta a mão para bater mais uma vez em Tom, mas o pequeno não deixou que isso acontecesse e a mão da senhora começou a se quebrar.

E com um urro de dor e sofrimento, a senhora saiu dando espaço para Dumbledore entrar, sem que o homem visse sua mão.

_ Então você é Tom Marvolo Riddle? - Perguntou com um sorriso. _ Achei que fosse mais alto.

A Segunda Chance ~Tom Riddle~Onde histórias criam vida. Descubra agora