A Segunda Chance ~Tom Riddle~

Capítulo quarenta e dois

25 de junho de 1993:

A cantoria dos pássaros estava em uma sintonia incrível, mas não era apenas os pássaros cantando que fazia aquele lugar ser bonito.

As árvores com folhagens verdejantes fazia um contraste bonito com a terra molhada e infestada de folhas secas e galhos retorcidos, os troncos de árvores eram retortos e tinha alguns tão normais que era estranho de se ver naquele lugar.

Tinha alguns animais que você poderia ver caminhando por aí, mas aquela floresta escondia uma das piores criaturas das trevas e até mesmo os melhores bruxos das trevas morriam devido a ela.

Duas pessoas acabavam de aparatar naquele lugar que mesmo com o sol maravilhoso no céu, a copa das árvores não deixava entrar muita luminosidade e era um dos motivos que aquele belo lugar era frio e úmido.

Rabastan e Nagini que haviam acabado de aparecer naquele belíssimo lugar, olhavam para todos os lados e tentavam sentir alguma assinatura mágica, mas eles não sentiram nada, apenas os demônios que se espreitavam na escuridão.

_ Até agora não sei o motivo de estarmos aqui em vez dos aurores. - Rabastan prendeu os cabelos, enquanto observava o lugar.

_ Os Aurores estão preocupados com a fuga do Black. - Nagini proferiu olhando para o nada. _ E foi por causa daquela carta.

_ Ainda não entendo o mestre.

_ Depois que Destiny contou ao mestre o futuro, ele mudou muito. - Deu de ombros.

_ O que a carta dizia? - A carta de Canopus chegou ontem na mansão Slytherin, mas Dixy logo a enviou para o Lorde.

_ Ninguém sabe, apenas o Lorde.

Continuavam parados, olhando para a floresta.

_ Nem mesmo sei quem é a pessoa que mandou a carta. - Nagini comentou. _ Apenas sei que a pessoa que mandou a carta não é boa com magia natural e que se não fosse pela chuva de ontem, teríamos vindo mais cedo e não hoje. - Deu de ombros. _ Sei que devemos procurar uma cabana.

_ Entendo, bom, vamos lá ou teremos mais uma seção de dor. - Desde que Sienna morreu, o Lorde virou uma pessoa sanguinária, psicótica e sádica. _ Odeio quando faço o Lorde ficar com raiva. - Estremeceu por lembrar de algo.

_ Entendendo você, sinto pena do Yaxley quando ele chegar. - Ainda pensava que estava de férias.

_ Quando ele chegar vou comprar feijões de todos os sabores e saborear uma boa cena de tortura. - Zombou.

O seu rosto todo se iluminou, ele era belo e a mulher não podia negar isso, mas ela preferia seu lobinho.

_ E terei que lamber todo aquele sangue, que nojo. - Passou sua língua bifurcada pelos lábios vermelhos e não parecia sentir nojo.

_ Sempre tive essa curiosidade, mas você bota ovos? - A mulher parou de andar, mas Rabastan não percebeu e continuou. _ Sabe, você tem os dentes de uma cobra, algumas escamas e até mesmo uma língua bifurcada. - E sem ele perceber, um graveto foi jogado em sua direção.

Rabastan que estava distraído com sua imaginação fértil, não percebeu o graveto e só percebeu quando o sentiu em sua cabeça, o ouvindo cair no chão.

Ficou espantado por pouco segundos e olhou para Nagini, sem entender o que havia acabado de acontecer, a mulher estava vermelha e bufava por conta da raiva.

_ Nunca pergunte a uma mulher se ela bota ovos, seu idiota! - Gritou, se aproximando de Rabastan, que ainda estava sem entender o que tinha acontecido. _ Seu filho da puta, desgraçado! - E depois de vários outros xingamentos, percebeu a burrada que havia cometido.