Capítulo doze

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Aviso: vocês podem ficar confusos nesse capítulo, mas tudo irá se resolver no capítulo treze...

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22 de setembro de 1991:

Naquela tarde de domingo, de um céu tão claro com poucas nuvens a vista, andava uma mulher.

A mulher estava vestida com um vestido preto que ia até os seus calcanhares, com cabelos cacheados negros que batiam na sua cintura que era fina e curvilínea. Mas a máscara de prata em sua face fazia todos sentirem medo e eles conheciam aquela mulher por causa daquela máscara, devido à sensação que ela dava, parecia que a mulher era um Dementador pela sensação de incapacidade e morte.

Naquele momento ela andava pela rua principal do Beco Diagonal, trazendo a sensação de frio e medo, acarretando a todos que passavam por perto arrepios na espinha.

A mulher ia em direção ao Gringotts e um homem com cabelos negros parecidos com os dela já tinha saído recentemente daquele banco, se ele a visse, talvez ele iria chorar ou gritar para Merlim um obrigado, mas não era possível, infelizmente.

A mulher olhou para o banco e olhou a pequena escadaria que tinha, ela levantou sua perna esquerda e colocou o seu pé no degrau da entrada de Gringotts, uma aura negra que estava em volta da mulher se expandiu e cobriu todo o banco.

Aquilo avisou que ela estava ali e não estava muito contente com algo, o par de guardas que estava na entrada, olharam para o lado se tremendo, mas fizeram uma mesura por respeito aquela mulher.

Ela nem se importou com os dois, mas a aura negra que estava em sua volta, sim, ela se soltou da mulher e presenteou os dois guardas com palavras de morte e vingança.

Quando a mulher entrou no banco, alguns duendes se ajoelharam nem mesmo prestando atenção em seus clientes e outros se esconderam.

A aura estava tão densa que estava fazendo alguns bruxos passarem mal e mesmo assim, ela não ligou. Quando a mulher ficou frente a frente de Snaglok, ele engoliu em seco e já sabia o motivo dela estar ali, mas Caspra estava com Sienna e se a mulher visse a menina, ninguém saberia o que poderia acontecer com todos que estavam no banco.

_ Vim ver o Caspra. - Sua voz melodiosa e sedosa dava arrepios em todos que podiam ouvir.

_ Minha Lady. - Presenteou a mulher com uma mesura. _ O chefe está com alguém em seu escritório ainda.

_ E quem seria? - Enrugou a testa por baixo da máscara.

_ Não posso dizer quem está com o Caspra, minha Lady, me perdoe.

_ Entendo. - Falou monótona. _ Irei esperar ao lado de fora do escritório do Caspra. - Proferiu andando até a porta dos fundos que dava para o corredor.

_ Mas minha Lady. - Foi interrompido.

_ Não diga nada, minha conversa com você já acabou, esperarei Caspra em frente da porta dele.

_ Claro.

A mulher andou até a porta dos fundos e a abriu, o corredor tinha alguns castiçais, mesmo assim, era mal iluminado. A mulher andou até uma parede e se encostou e esperou a pessoa sair do escritório do Caspra.

Não demorou muito e a pessoa saiu do escritório, a garota não a viu, mas a mulher sentiu seu coração apertar, ela estava tão perto e, ao mesmo tempo, tão longe. A mascarada respirou fundo e entrou no escritório do duende, fazendo que ele tomasse um susto, mas nada prejudicial a sua saúde.

A Segunda Chance ~Tom Riddle~Onde histórias criam vida. Descubra agora