Capítulo vinte e seis

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Aviso.: leiam por conta e risco, mas lembre-se, já deixei avisado nos avisos.

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31 de outubro de 1991:

A noite chuvosa que caía ao lado de fora do castelo não amedrontava nenhum aluno que residia no castelo, principalmente Sienna e Thomas que subiam a grande escadaria sorrindo como dois bobos apaixonados. As pernas de Sienna ainda estavam em reabilitação, mas ela já podia correr ou até mesmo subir e descer a grande escadaria duas vezes, apenas deveria tomar cuidado.

Ainda era cedo para o jantar e esse era um dos motivos que Thomas achou uma boa ideia de ir ao sétimo andar para mostrar algo a Sienna.

_ Vem, quero te mostrar uma coisa. - Sorriu Tommy, segurando minha mão, enquanto subíamos os degraus da grande escadaria.

_ Não corra muito, ainda não estou cem porcento recuperada. - Disse parando e colocando minha mão no joelho.

_ Virou sedentária? - Riu mostrando os dentes brancos e medianos.

_ Sim, isso é um problema? - Inflo minhas bochechas em descrença.

Ele desceu um degrau e colocou uma mecha do meu cabelo atrás de minha orelha e deslizou seus dedos para minha bochecha a acariciando. Franzi meus lábios e aquilo chamou a atenção do garoto.

_ Já lhe disse para nunca franzir os lábios. - Proferiu rouco.

Sua face se aproximava do meu rosto e percebi que seus olhos não estavam focados cem porcento em mim e sim, nos meus lábios e aquilo me fez sentir borboletas no estômago por ansiar aquele acontecimento.

_ Ainda espero você dizer as palavras, cachinhos, até lá, não farei nada. - Beijou minha testa e se virou para subir alguns degraus.

Fiquei ali pensando no que tinha acabado de acontecer, respirei fundo e tento não amaldiçoar Thomas pela ousadia, mas entendia o motivo ou eu pensava que sabia.
Começo a subir os degraus novamente e me aproximo dele e sinto-o pegando minha mão.

Degraus após degraus, chegamos ao sétimo andar e sigo Tommy em direção de uma parede. O olhei de esguelha e antes que eu falasse alguma coisa, ele soltou minha mão e andou em frente da parede três vezes.

_ O quê... - Paro de falar por ver uma porta aparecer na parede. _ Como isso aconteceu? - Pergunto espantada.

_ Eu li algo uma vez na casa do meu parente e o que li falava que existia uma sala no sétimo andar que tudo que você necessitasse, ela lhe daria. - Abriu a porta e entrou na sala. _ Vem, eu tenho que te mostrar algo.

Entro na sala e vejo pilhas e mais pilhas de objetos.

_ Isso parece um lixão. - Digo pegando uma varinha e a testando.

_ Esse nome é apropriado, já que estamos nos achados e perdidos de Hogwarts. - Disse passando por algumas pilhas e parando de frente para um armário.

_ O que você perdeu? E que armário é esse? - Digo parando perto dele.

_ Nada, mas queria lhe mostrar algo que está aqui e esse armário se chama Armário Sumidouro.

_ Interessante. - Ando em volta do armário e vejo algumas runas. _ O que elas significam?

_ Eu ainda não sei, mas podemos pesquisar. - Sorriu. _ Olhe, não é bonito?

_ Isso é uma coroa? - Toquei na safira e o olhei.

_ É um diadema, isso é muito precioso para mim, mas eu queria que você usasse por um minuto antes que eu guardasse novamente. - Aliso os diamantes que estavam incrustados nas penas do corvo. E quando penso em corvo, me lembro dos livros que li sobre os fundadores.

A Segunda Chance ~Tom Riddle~Onde histórias criam vida. Descubra agora