A Segunda Chance ~Tom Riddle~

Capítulo trinta e cinco

1 de setembro de 1992:

A plataforma 9¾ estava lotada de alunos e pais que se abraçavam e choravam. Mas alguns, como os Malfoy's, estavam apenas alisando os ombros do filho como se fosse difícil demonstrar qualquer sentimento além desse.

Thomas olhou aquilo e relembrou do seu passado, quando queria ter pelo menos um dos pais com ele naquele momento tão importante, mesmo que fosse apenas para dar uma bronca nele, ele queria que seus pais estivessem ali.
Mas agora ele apenas queria Sienna.

Olhou para o outro lado e viu os irmãos Weasley's, sendo paparicados pela matriarca da família, ele não queria ter feito parte de uma família tão grande, mas ele queria ter feito parte de uma. Talvez uma família de dois, mas nem isso era possível mais.

Thomas escutou o apito do trem soar e puxou Draco, sem se despedir dos pais do garoto. Ele queria encontrar uma cabine sem alunos.

Ele sabia que Draco odiava se socializar com pessoas desconhecidas, mas se pelo menos tivesse uma cabine com pessoas que eles conheciam, eles estariam no lucro. Se Draco não tivesse demorado tanto para se despedir dos pais, eles não estariam procurando uma cabine vaga.

_ Acha mesmo que iremos encontrar uma cabine sem alunos? - Perguntou Draco, tentando não fazer careta quando via alguns Grifinórios. _ A gente pode ver uma cabine que tenha um conhecido, posso ficar em uma cabine que tenha até mesmo Corvinos e Lufanos. - Por dentro ele rezava para encontrar uma cabine sem ninguém.

_ Sei, Draco. - Bufou e quando ele iria desistir, ele encontrou uma cabine vaga. _ Tenho a impressão de que você pediu a Merlim que tivesse uma cabine vaga. - Zombou, entrando na cabine.

_ Talvez. - Riu colocando a mala na prateleira e se sentou ao lado de Thomas, e ficou olhando para a janela. _ Será que esse ano vai ser melhor? - Disse ansioso.

_ Ainda não tenho uma bola de cristal. - Thomas falou petulante, mas estava rindo. _ Talvez esse ano... - Não conseguiu terminar de falar devido a duas pessoas ao lado de fora da cabine.

Os gêmeos olhavam para os lados e conversavam com os olhos como sempre faziam, mas em poucos segundos, os dois já estavam entrando na cabine e fechando a porta.

_ Olá, doninha e cara pálida. - Sorriram os dois que colocavam as malas na prateleira e se sentavam no chão, perto da porta.

_ Por que se sentaram no chão? - Draco perguntou estranhando aquilo. _ Tem espaço o bastante para nós. - Disse batendo no espaço vago ao seu lado, já que Thomas odiava ficar perto de qualquer pessoa.

_ Quer que a gente sente pertinho de você, doninha? - Falaram os dois, sorrindo amplamente e ficaram olhando o garoto ficar vermelho, mas logo mudaram de assunto para não matar o menino de vergonha.

_Se alguém passar e ver a gente com vocês, nosso plano estará morto. - Fred fez sinal de decapitação.

_ Então por que vocês estão aqui? - Thomas perguntou sorrindo.

_ Sentimos falta do Draco e você é legal... - A porta da cabine foi aberta com força e Vaisey, Leesa, Derrick, Cristal e Chistalya entraram. _ Me parece que aqui vai ficar muito divertido.

_ Por Merlim, não vi vocês. - Leesa colocou a mão no coração pelo susto e viu Chistalya fechar a porta, e abaixar a cortina da janelinha da porta para que ninguém visse os gêmeos.

Leesa, Chistalya e Cristal se sentaram nos bancos de frente para Draco e Thomas, mas Vaisey e Derrick se sentaram no chão se encostando na parede da janela.

_ Aquilo é um anel? - Jorge perguntou para o irmão e todos viraram para Leesa para ver o 'tal' anel. _ Você já foi pedida em namoro e nem manda uma carta nos contando?