22 de setembro de 1991:
Estava alisando meu vestido verde-escuro rodado que ia até meus joelhos e batia os meus sapatos no chão pela demora de Dumbledore. Era apenas treze horas de uma tarde de domingo e eu estava olhando para o homem e esperando que ele me liberasse para ir para ao consultório da psicobruxa Falk.
_ Você me lembra sua mãe, senhorita Olwey, eu me lembro do dia que ela foi selecionada para a Lufa-Lufa, ela estava empolgada por ter seus iguais ao seu lado, mas ela não tirava os olhos de uma mesa. - Sorriu se lembrando daquele momento. _ Sonserina era uma casa que intrigava sua mãe de um certo modo, todos os dias ela perguntava sobre aquela casa. Mas teve um dia que ela simplesmente parou, alguns acharam estranho, mas ninguém realmente perguntou a sua mãe o que havia acontecido.
_ E por que ela parou de perguntar sobre a minha casa?
_ Porque os alunos da própria Sonserina já tinham saciado a curiosidade de sua mãe. Ela sempre foi muito curiosa, senhorita Olwey. - Acariciou a fênix. _ A última conversa que tive com ela, foi no dia que ela foi pedida em casamento pelo seu pai. - Olhou-me pelos óculos meia-lua. _ Sim, naquele dia ela defendeu com unhas e dentes a Sonserina, eu sempre me perguntei se Alistair selecionou ela para a casa errada.
_ E irei novamente lhe informar que a coloquei na casa certa, Albus. - Proferiu o chapéu que estava em cima de uma estante de livros. _ Como vai, senhorita Olwey? Está gostando de sua casa, eu presumo.
_ Estou, sim, obrigada, novamente.
_ Sua mãe me agradeceu como você, ela pode ter sido muito curiosa para saber sobre a Sonserina, mas ela era uma Lufana muito leal aos seus conceitos e ideologias. Ela realmente foi para a casa certa.
_ Agradeço por ouvir isso, Alistair.
_ Agora que o nosso papo está em dia, você pode usar a lareira para ir ao psicobruxo.
_ Agradeço por isso. - Digo andando até a lareira e pegando um pouco de pó de flu.
_ Chegue às dezoito horas, senhorita Olwey.
_ Claro, diretor, não passará disso. - E foi a última coisa que eu disse antes de falar meu destino.
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Quando saí da lareira, me vejo em um consultório de cores azul e branco, tinha alguns quadros de pinturas estranhas na parede, tinha uma mesa de madeira clara num canto com vários pergaminhos em cima. Dois sofás bege no meio com uma mesinha de vidro que estava levitando alguns centímetros acima do chão.
Por último, uma janela branca que ia do teto até o chão com cortinas leves de cores branca e cinza e a janela me mostrava o Beco Diagonal movimentado.
_ Vejo que você chegou 30 minutos adiantada, mas não tem problema.
Falou uma mulher um pouco maior do que eu, com cabelos castanhos com algumas mechas loiras, olhos cor de mel claro, pele branca, mas não pálida, sardas perto do nariz um pouco arrebitado e lábios um pouco carnudos. Seus dentes eram alinhados e a cor deles eram brancos, mas com algumas manchas amareladas.
_ Podemos começar?
Balanço a cabeça concordando, seria bom dar esse passo na minha vida. Sentei-me no sofá deixando minha bolsa sem fundo nele e a Darny se sentou no outro sofá. Pego uma almofada azul clara que tinha cordinhas envolta e coloco no meu colo para que os meus dedos ansiosos mexessem em algo.
_ Me chamo Darny Falk, seu elfo veio até o meu consultório e marcou comigo todos os domingos às quatorze horas, mas como você chegou às 13:30 não tem problema. Então, me fale um pouco de você, para que eu lhe conheça melhor.
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A Segunda Chance ~Tom Riddle~
FanfictionCom o desaparecimento de Lorde Voldemort, o Mundo Bruxo encontrou uma breve paz. No entanto, tudo mudou quando um novo aluno ingressou em Hogwarts em 1991. Dementadores invadindo a escola, fugas em massa de Azkaban e a aparição de uma caveira no céu...