Capítulo treze

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Em 1965, uma Lufana não parava de olhar em volta, ela sabia que fazia coisas estranhas quando era menor e seus pais temendo que o governo descobrisse, tentou achar um jeito da garota viver uma vida feliz e confortável.

Quando a carta de Hogwarts chegou pela manhã em um dia qualquer em 1964, os pais da garota ficaram calmos. Sua pequena amora teria uma vida feliz e cheia de magia.

Agora que ela estava ali, sentada com seus iguais, ela percebeu que não seria tão fácil ter uma vida feliz e confortável, naquela escola também existiam rótulos e ideologias questionáveis, mas quem seria ela para julgar?

Ela só queria entender o motivo daqueles que vestiam vestes verdes e pratas serem hostis com as outras casas, por que eles tinham aquela face de frieza e desinteresse? Ela achou aquela casa mais intrigante do que as outras.

Grifinória era uma mesa sempre animada, cheia de risos e brincadeiras, mas quando mexia com um dos seus leões poderiam ser considerados assassinos, mas alguns alunos desta destemida e honrosa casa praticavam bullying e aquilo era detestável para o conceito da Lufana.

A Corvinal era uma mesa que sempre teria alguns alunos lendo um livro ou falando de livros, alguns eram exibidos e se achavam dono da sabedoria do mundo ou donos da razão, mas não eram todos assim.

A menina percebeu que alguns alunos estavam no mundo da lua e outros se deliciando com a comida, mas não se engane muito com essas personalidades distintas, se você mexesse com algum Corvino, eles iriam planejar um plano básico de vingança contra você.

A Lufa-Lufa era uma mesa meio-termo, alguns eram tão amáveis que poderiam ser considerados superficiais, mas não se engane com esses sorrisos abertos e amigáveis, eles só mostravam esse lado para aqueles que eles confiavam.

Alguns alunos estavam apenas conversando, outros falando da experiência de domar uma planta selvagem. Mas não se iluda achando que aquela mesa era apenas de bondosos com sorrisos soltos e fáceis de intimidar, se alguém mexesse com algum Lufano, você não ficaria bem para contar a história depois.

A mesa da Sonserina era estranha, alguns sorriam, mas não abertamente, alguns falavam, mas não alto o suficiente para ouvi-los. Eles tinham uma máscara de frieza e desdém como se todos eles fossem superiores, dava a entender que eles iriam te matar quando você os olhasse de mais.

Claro que alguns iriam realmente fazer isso, mas eles não deixariam provas concretas o suficiente para culparem eles, eles eram unidos, temidos e desprezados, apenas por ser a casa que seguia uma ideia diferente da maioria dos bruxos.

E aquela casa que tinha o emblema de cobra em seu uniforme, despertou a curiosidade de Destiny. Ela queria descobrir todos os segredos daquelas pessoas que mentiam diariamente apenas para esconderem os seus sentimentos, era intrigante.
Mas quando ela iria perguntar como poderia se aproximar deles, ela escutou:

_ Eles não gostam de nascidos trouxas e é melhor nem mesmo chegar perto deles. - Falou um Lufano.

Ela queria perguntar, ela queria saber o motivo deles não gostarem de pessoas como ela. Ela queria, mas será que ela poderia?

Quando todos foram para suas salas comunais, ela ainda pensava neles.

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1966: maio.

_ Estou falando para você, Destiny, você tem que parar de perguntar sobre eles! - Tentou novamente a Lufana do quinto ano, Tanacia Smigle; mestiça.

_ Mas...

_ Nada disso, eles são malignos e é melhor não se aproximar. - Deu um tapinha no ombro de Destiny. _ Estou falando isso para o seu próprio bem, Tiny, não quero perder mais ninguém que gosto para eles.

A Segunda Chance ~Tom Riddle~Onde histórias criam vida. Descubra agora