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7 sentidos do prazer capitulo 0038

Dor.

Foi como agulhas  adentrando seu coração, perfurando centenas, vezes seguidas seu olhar, era triste.

— Desculpa... — Ele dizia de cabeça baixa.

— Não quero que me toque, se um dia lembrar, ai tudo bem mais, pra mim você é, um estranho. — Ela se afastou e saiu dali, subindo para seu quarto.

Taehyung ficou parado, assimilado o que havia, acabado de fazer sua cabeça doía, assim como seu coração.

Ferida como essa não, se cura a dor de ser rejeitado, por alguém que tanto ama.

Os dias foram se passando, S/n até pegava Ayumi, no colo mais simplesmente não, era aquilo que Taehyung, imaginou que seria quando ela acordasse, era como se fosse uma conhecida, brincando com sua filha. S/n estava se distanciando de si, e se passou 1 mês assim, até que ela chegou até o mesmo que estava, sentado sobre o sofá, era impossível não ver o olhar de tristeza que Taehyung, tinha olhar de cansaço.

— Estou indo embora. — Taehyung levantou a cabeça, para lhe olhar ela estava com uma mala, em mãos. — Sei que possa está, sendo errada mas realmente não, me sinto bem aqui com alguém que pra mim é, um estranho posso ver fotos, e vídeos mas simplesmente não, sinto nada Kim Taehyung. — Tentava explicar. — Irei tirar um tempo, pra mim quem sabe um dia eu acabe, me lembrando mais ficar aqui sendo forçada, a me lembrar das coisas, me deixa estressada.

Ele o estressava?

— Tudo bem. — Respondeu. — Não mando em você, irei respeitar sua decisão de ir...

— Obrigada. — Ela virou as costas saindo até, a porta se virou. — Da um beijo na neném, por mim por favor. — E saiu.

Ele realmente não, quis ver ela saindo de casa mas, ao ouvir o som da porta batendo, aquilo foi o auge pra tudo que ainda restava, de si se acabar.

E ele ficou parado ali, imóvel sem se mexer apenas deixando suas lágrimas caírem, derramando toda a dor que sentia, a garganta estava seca, sentia aquele nó, tentava engolir e simplesmente não conseguia, seu coração doía tanto.

(...)

S/n simplesmente andou, sem rumo pelas ruas de Seul, estava com uma dor de cabeça, que gradualmente estava aumentando, ao finalmete chegar no centro, ela viu algumas lojas, já estava anoitecendo, eram por volta das 17:58, ela viu um grande prédio, todo espelho com o nome " Empresa Kim" não entendeu como mas, simplesmente se viu olhando aquele prédio, vestia uma outra roupa, e era bem feia ao seu ver, olhava o prédio assim, como ela segurando sua bolsa, e entrou logo, lhe vinheram mais, lembranças onde viu um homem, lhe batendo e então o  rosto de Taehyung,  que estava cuidando de si, a dor só aumentava ela já havia largado, a mala e colocado as mãos na cabeça, estava vindo tudo de uma vez, em suas lembranças coisas ruins, e coisas boas, ele chorando falando, que a amava o pedido de casamento, a qual ela havia, se engasgado o enfim casamento, a lua de mel, a briga pela gravidez, dela a reconciliação, ele a mimando a gestação até, os 7 meses o dia que se encontrou, com Lisa para conversarem, e foi empurrada da escada.

S/n chorava gritou alto, não aguentando a dor, e caiu sobre o chão desmaiada.

(....)

Estava decidido, no que iria fazer apenas iria se despedir, com poucas palavras mandou, mensagem para i número de S/n.

" Sei que está, sendo difícil pra você mais pra mim também, está à anos estou cansado, de tanto sofrer lembra de quando, e onde nos conhecemos? É lá que tudo, pra mim vai se acabar, DESISTO dessa vida, vou acabar com o que está me matando, mas se um dia lembrar, de mim quero que saiba, que sempre te amei".

Pegou Ayumi no colo, que lhe chamou por "Papa" arrumou uma mochila dela, com coisas que a pequena precisava, foi até a garragem com ela abriu, a porta do carro e a colocou, na cadeirinha fechou a porta e abriu do lado do motorista, logo saiu de casa.

— Sei que você não, entende isso direito filhinha mas, papai te ama muito e quero, que seja feliz. — Ele dirigia depois de alguns, minutos ele chegou na casa, de seus pais adotivos suspirou e  saiu, do carro já pegando a mochila, e sua filha nos braços. — Papai te ama, está bem? — Ela lhe olhou, e sorriu Taehyung segurou as lágrimas.

****

— Filho que bom, que veio venha jantar conosco? — Pedia sua mãe o senhor Han, pegou Ayumi no colo que gargalhou.

— Eu já jantei. — Ela lhe olhou. — Preciso que fiquem, com a Ayumi.

— Cadê a S/n, ela veio com você? — Perguntou seu pai.

— Não.

— Meu filho, entre vamos conversar.

— Estou realmete, apressado agora. — Ele franziu o cenho, e deu um beijo na sua filha. — Não esperem por mim.

— O que? — Taehyung saiu, rápido dali entrou no seu, carro e dirigiu.

(...)

— Doutor a moça, acabou de acordar!

S/n ainda estava letárgica, por conta de tudo que havia, acontecido.

— Senhorita Kim, como está se  sentindo?

— Um pouco zonza ainda. —  Suspirou. — O que houve?

— A senhorita caiu, desmaiada na rua encontramos seus, pertences na  sua mala, seu celular tocou também, tentamos ligar, para a última ligação era a foto de um homem, pensamos que seja seu parente, mas não atendeu. — Ele entregou o celular para ela que conheceu. — Tae... — Se lembrava de tudo, que havia acontecido, e viu mensagens dele também, seu coração doeu, e ela se levantou dali rápido. — Meu Deus!

— Calma a senhorita, não pode sair assim, acabou de ser medicada, e ainda estamos, esperando os resultados dos exames.

— Não eu, preciso ir agora!

— Não posso deixar!

— O SENHOR NAO, ENTENDE MEU MARIDO VAI, SE MATAR! — Ela o empurrou, e simplesmente correu dali.

— Segurem essa, mulher! — Mandou, mas já era tarde, demais.

(...)

Na vida você tem, dois caminhos o bem, e o mal o triste, e o feliz qual você iria escolher?

Sim eu queria feliz, mas não foi uma escolha minha, e simplesmente do destino.

Taehyung subia, as escadas do prédio de vagar, passava um filme em sua cabeça.

Você não está, sozinho pense tem muita gente te ama, e talvez você nem conheça, sua filha é, uma que te ama muito.

As vezes nem o amor, pode acabar com a dor.

Estou sozinho nessa, não aguento mais sofrer é, tanta dor escuto aquelas vozes, me chamando para o lugar mais escuro, sinto um peso sobre mim.

Tudo que eu escuto, são apenas o quão eu sou inútil, e que deveria me matar, o que um ser inútil faz, vivo se não serve de nada?

Ao chegar lá, em cima ele sentiu o vento frio soprar, seu celular tocava mas ele não, iria atender.

As ruas de Seul, estavam bem, movimentadas lá de cima podia, ver o quão linda era a  cidade que nasceu, olhou o céu, acima de sua cabeça e depois para baixo de novo, enquanto lágrimas vinham descendo, em seu belo rosto, ele caminhou mais para a beira, e abriu os braços como uma cruz e jogou seu celular lá de cima era sua vez agora.

— Me desculpa.... — Ele fechou os olhos, pronto para se jogar, mais ouviu um grito.

— NAO! — Alguém havia, lhe puxado e ambos caíram, sobre o chão duro do telhado, do prédio.

NOTA: PENÚLTIMO CAPÍTULO.  CREIO QUE MUITOS PODEN TER SE IDENTIFICADO COM O QUE O TETECO SENTE

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