• Henry Parker •
Nunca me senti tão desesperado em toda a minha vida. Ver um cara apontando uma arma pra Elena foi a pior cena que eu já presenciei. Quando ele virou pra mim, eu soube imediatamente que se tratava do seu pai, a semelhança dos dois é incontestável. Fiquei incrédulo que aquilo estava acontecendo, eu sabia que ele era um mosntro, mas a ponto de matar sua própria filha? Mesmo sabendo que ela está esperando um bebê? Só um psicopata para fazer algo assim. Espero que agora ele pague por tudo o que aconteceu.-policial, com todo o respeito, minha namorada está grávida e ela já passou por muita coisa hoje. Acho que ela contou tudo, podemos ir?- peço agoniado em ver todo o sofrimento da Elena ao recontar a história. Está doendo em mim, cada lágrima e soluço que ela solta. Já chega disso.
-ok, ja está bom- o policial diz após se solidarizar com o meu pedido. - ele já está preso e garanto que dessa vez ele não vai fugir. Pode ficar tranquila - ele diz e Elena apenas assente. Nós descemos e o
Policial vai embora. A casa da Elena está praticamente toda destruída. As portas estão arrombadas, a janela quebrada por onde ele passou e os vasos estão espatifados pelo chão.-Henry... Eu preciso saber da Juliet- ela diz com medo e eu me aproximo dela.
-Acabei de ligar pra sua tia, contei brevemente o que aconteceu e ela está imediatamente indo até o hospital. Já mandei mensagem pro Pedro também, ele está a caminho. Vai ficar tudo bem amor. - digo e abraço novamente, enquanto ela ainda chora.
De repente a Elena se afasta e me olha assustada.-o que foi?- pergunto preocupado e ela olha pra baixo. Acompanho seu olhar e noto que há sangue escorrendo pela sua perna. Aí meu Deus, por favor, não!
-Henry....- ela diz olhando pra mim assustada, com o sangue.
-precisamos ir por hospital, agora! - digo e a pego no colo. Saio correndo até o meu carro e a coloco sentada no banco. Entro no caro também e Respiro fundo, minhas mãos estão meladas de sangue, o que suja toda a direct e eu estou tremendo, sem conseguir acelerar.
-logo Henry! Por favor!- ela pede em desespero e eu ligo o carro, deixando todo o medo de lado e saindo com toda a pressa do mundo. Dirijo com desesperado pelas ruas, buzinando, ultrapassando e ouvindo as pessoas me xingarem no trânsito. Que se foda! Só preciso levá-la pro hospital.
Elena está assustada, colocando a mão no rosto, e respirando fundo, tentando manter a calma. Em um trajeto que levaria uns 15 min, chegamos em 5. A trouxe para o hospital mais perto, então eu saio do carro e Pego a Elena no meu coloco,entro gritando no hospital, fazendo todos olhares pra mim. Elena está sentindo dor e o seu desespero, me apavora ainda mais.-preciso de ajuda!- grito e três enfermeiros correm na nossa direção, com uma cadeira de rodas.
-o que aconteceu?- um dos enfermeiros pergunta preocupado, mas mantendo a calma.
-ela está grávida, passou por um estresse e agora está sangrando. Por favor, salva o bebê- digo já chorando e o enfermeiro assente. Ele leva Elena até uma sala e eu corro atrás, mas um médico aparece e me impede de entrar.
-boa noite sou o doutor Carlos, qual o seu nome?- ele pergunta calmo enquanto eu estou uma pilha de nervos.
-Henry Parker..
-ok, Henry. Qual o nome da paciente?
-o que importa o nome? Você precisa ajudá-la agora- grito com ele, impaciente com sua paciência.
-calma senhor, tenho que seguir o protocolo.
-Elena Collins. Ela está grávida de dois meses e pode está perdendo o nosso filho. Entende a gravidade da situação?- pergunto com ironia.
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A Liberdade do amor
عاطفيةElena Collins acaba de completar 18 anos, com um pai complicado e uma grande decepção em sua vida. Em um ato de pura coragem, ela resolve se mudar e morar com sua tia e sua prima, que é completamente o seu oposto e vai fazer com que ela finalmente...