A Liberdade do amor

Capitulo 35

• Elena Collins •
2 meses depois....

Acordo sentindo beijos por todo o meu corpo e rosto até chegar em minha boca. Abro os meus olhos devagar e encontro os olhos mais lindos do mundo me encarando e um sorriso espontâneo se abre em seus lábios.

-bom dia amor- ele diz me dando um selinho.

-bom dia, amor. Que horas são?- pergunto me sentando na cama e coçando os olhos, ainda tentando me situar.

-09:30. - ele diz e pega uma bandeja cheia de comida, que estava na mesinha do lado da cama e coloca em meu colo.

-o que é isso?- pergunto surpresa, com um sorriso na sua direção.

-seu café da manhã.

-humm, algum motivo especial?

-não, só queria te surpreender - ele diz sendo fofo como sempre e eu o beijo levemente.

-você é incrível, te amo. - digo e pego um pedaço de uva, levando a boca.
Começamos a comer juntos na sua cama e assim que eu coloco o sanduíche de atum na boca, um enjoou me consome. Arregalo os olhos e saio correndo pro banheiro, levanto a tampa da privada e despejo todo o meu café, me sentindo completamente fraca. Sinto as mãos do Henry segurando o meu cabelo, enquanto eu coloco tudo pra fora.

-Elena... você tá bem?- ele pergunta completamente preocupado, me olhando com seus olhos arregalados.

-tô... é só um mal estar. - digo ainda me sentindo muito fraca.

-vem, eu te ajudo a levantar- ele diz e me ajuda. Eu escovo os meus dentes e o Henry me coloca na cama novamente.

-Elena, você não me parece nada bem. Está pálida!- ele diz asssutado e eu respiro fundo.

-amor, calma. Eu tô bem. - digo me sentindo um pouco melhor.

-acho melhor irmos no médico. Isso já aconteceu duas vezes só nessa semana...

-Henry! É só um mal estar, calma- peço novamente.

-vou acordar minha mãe e pedir pra ela te examinar, Ela é enfermeira sabe melhor que a gente.

-Henry....

-Elena! Você sabe que eu não vou ficar tranquilo. Deixa eu chamar minha mãe, por favor- ele pede novamente e eu respiro fundo, sabendo que nada vai fazer ele desistir dessa ideia.

-tudo bem- respondo por fim e o Henry pega sua blusa do chão, a vestindo com pressa e correndo em direção ao quarto da sua mãe. Eu sorrio com isso, vendo o quanto o Henry é cuidadoso comigo, e principalmente exagerado.
Poucos minutos depois a mãe do Henry entra de pijama e com uma expressão preocupada.

-o que houve minha querida?- ela pergunta preocupada, colocando a mão na minha testa para sentir minha temperatura.

-nada demais Beatrice, seu filho é que é exagerado. Eu apenas me senti enjoada e acabei colocando tudo pra fora, acredito que tenha sido algo que eu comi. - digo para deixá-la mais calma.

-não é exagero. Ela vem se sentindo enjoada a uns dias.- Henry logo se pronucia. Beatrice me analisa alguns segundos calada e pensativa. - o que foi mãe? Você acha que pode ser algo sério?

-eu não sou médica Henry, não posso dar um diagnóstico assim sem exames, mas tenho algumas coisas em mente que posso descartar, então..- ela diz e olha pra mim parecendo um pouco tensa- Elena, vou te fazer algumas perguntas e você me responde com sinceridade, ok?

-sim- respondo rapidamente.

-quais outros sintomas você vem sentindo ultimamente - pergunta e eu começo a pensar.