Capitulo 39

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6 meses depois.....
                                  • Elena Collins •
Acordo com o meu telefone tocando, abro os olhos devagar e cutuco o Henry.

-amor... meu celular - digo ainda sonolenta. Henry se desperta e pega o meu telefone que está na mesinha ao seu lado,  me entregando em seguida  e voltando a dormir. Ele puxa o meu corpo pra ele e se aconchega. Ainda sonolenta e sem ver o número, eu atendo.

-alô?- digo com os olhos fechados.

-olá, bom dia. Aqui é da universidade Catlom. Posso falar com Elena Collins?- uma voz feminina se pronuncia e eu dou um pulo, m me sentando na cama. Henry abre os olhos e também se senta, me olhando assustado.

-sim! Sou eu!- digo animada e esperançosa.

-queria informa que a senhorita foi aprovada com bolsa de 100%. Ainda estaria interessada na vaga?- pergunta e meu coração se acelera.

-sim! Claro! Estou sim- digo mais animada que o normal.

-ótimo. Vou te mandar um e-mail com todos os documentos que você precisa trazer. Seja bem vinda a universidade. Tenha um bom dia- ela desliga e eu encaro o Henry com os olhos arregalados e um sorriso de orelha a orelha.

-quem era?- ele pergunta ainda confuso.

-a universidade catlom. Eu fui aprovada- digo e Henry sorri, me Jogando na cama e ficando por cima de mim.

-isso é sério? Nós vamos estudar na mesma universidade? - ele pergunta animado.

-sim! Estou tão feliz- digo contente e ele sorri, me beijando com vontade e demostrando toda a sua animação em me ter estudando com ele. Henry finalmente conseguiu grana suficiente, destrancou o seu curso e vai voltar a estudar.

-parabéns minha futura médica- ele diz me fazendo sorri. Futura médica... Isso é surreal. Passo as mãos pelo peito do Henry e paro ao ver a sua tatuagem.

-nosso filho estaria orgulhoso dos pais dele- digo enquanto acaricio a tatuagem. Depois que saímos do hospital, o Henry fez uma tatuagem com as letras " Y & E" seria a inicial do nosso filho, caso fosse menino ou menina. Isso ainda me dói muito, mas não como antes. Henry me encara por alguns segundos surpreso com minha fala.

-você nunca mais tocou no assunto... por que falou isso agora, de repente?- pergunta ainda perplexo. Desde que tudo aconteceu nós evitamos falar do nosso filho, era muito doloroso e essa foi a forma que encontramos de superar.

-eu sei... é que.. eu me senti tão feliz agora que eu me lembrei da nossa felicidade quando fomos a primeira consulta do bebê - digo emocionada e o Henry também fica.

-lembra que depois fomos ao shopping porque você cismou que estava com desejo de milkshake? Nesse dia, nós começamos a discutir o nome do nosso filho - ele diz e eu sorrio ao me lembrar.

-Claro que eu lembro. Você queria ele fosse menino e  que se chamasse Henry Júnior- digo e nós dois rimos.

-melhor do que sua sugestão, você queria que ele tivesse o nome do seu ex. - diz fazendo uma careta.

-ei! Não era o mesmo nome. Existe um grande diferentes entre Oliver o Otávio- digo e o Henry ri, acariciando minhas bochechas.

-nosso filho se foi, mas nós nunca iremos esquecer dele. - ele diz e eu assinto, sentindo um leve aperto.

-é. Mas tá tudo bem, talvez realmente não fosse a hora certa- digo conformada. Naquela época eu neguei a acreditar que aquilo fosse possível. É horrível perder um filho de uma forma tão dura, mas hoje, eu consigo lidar melhor com isso.

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