Capitulo 25

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                                  • Elena Collins •

Abro os meus olhos delicadamente, me deparando com Henry deitado ao meu lado, com os braços sobre minha cintura. E com isso, não consigo deixar de sorrir. Ontem foi muito difícil pra mim, reviver  toda história da minha vida foi algo que me deixou bastante abalada, eu odeio me sentir vulnerável na  frente das pessoas, mas com ele eu não me sentir desconfortável, eu queria dividir todas as minhas dores e após fazer isso, eu senti como se tivesse tirado um peso das minhas costas. Henry me apoiou, me deu carinho e me confortou de uma forma que conseguiu me deixar mais apaixonada por ele, e olha que eu achei que isso era impossível. Agora, me sinto como se tivesse de fato livre, como se tivesse mais um alguém pra dividir as minhas angústias e não ter que carregar esse farda  sozinha.
Aos poucos, Henry vai abrindo os olhos e se deparando comigo o encarando.

-bom dia amor- digo com um sorriso nos lábios.

-Bom dia, linda. Dormiu bem? — Pergunta ele, Ainda sonolento.

-Melhor impossível — digo e ele sorri, dando leve beijo nos meus lábios.
Depois de um tempo com preguiça e só de carícias na cama, finalmente levantamos e tomamos um longo banho... descemos pra comer e tomamos café da manhã juntos.
Agora, Estamos indo até minha casa e o Henry para no meio do caminho.

-droga! Esqueci da partida de vôlei- ele diz do nada e olha no relógio- o Lucas vai me matar.

-você tá muito atrasado?- pergunto e ele nega.

- cinco minutos.

-então vai pra sua partida. Já estou chegando em casa, posso ir sozinha até lá.

-não, eu te levo e vou correndo- ele nega mas eu o encaro autoritária.

-vai Henry! Não quero que os nossos amigos pensem que você está faltando compromisso por minha causa. Você vai agora - digo e ele assente convencido.

-você que manda, linda- diz e da um beijo rápido nos meus lábios. - depois você vai pra lá com Juliet?

-claro, nos vemos depois- digo, ele me dá um selinho e vai praticamente correndo em direção a praia, enquanto eu sigo meu caminho até em casa.
Assim que eu chego em minha porra e estava prestes a girar a chave, uma voz  me faz paralisar. Oliver.
Me viro rapidamente e olho indignada pra ele.

-como você sabe onde eu moro?- pergunto perplexa.

-Cidade pequena, foi fácil encontrar a casa da Juliet. - ele diz sereno, enquanto me fita com aqueles olhos verdes, como se estivesse me analisando. Esse olhar me fez cair em seus encantos muitas vezes, mas agora não me causam nenhum tipo de sentimento.

-O que você quer Oliver? achei que já tivesse deixado claro meu desejo que você fosse embora.

-Elena, eu viajei o mundo pra te ver, pra estar aqui agora olhando nos seus olhos. Pode pelo menos conversar comigo?- ele pergunta com uma expressão magoada.

-me desculpa, mas eu não pedi pra você vim. Não temos o que conversar. - digo sincera, eu não sei o que precisa ser dito.

-Está enganada, temos muito o que conversar. - diz se aproximando um pouco, e imediatamente eu me afasto
. - Elena, eu sei que eu agi como um idiota, que ia embora sem te dar explicações, mas eu quero que você entenda que eu só ia fazer isso porque eu tive medo.

-medo? - digo com tom irônico - medo de quer,
Oliver?

-medo que eu desistisse. Medo que quando eu te visse, e disse-se em voz alta que íamos acabar eu desistisse de seguir os meus sonhos por você. Sim! Eu fui um covarde, mas isso também não prova o amor que eu sentia ? Eu ia desistir dos meus sonhos pra estar com você, Elena. Você tem noção disso?

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