A Liberdade do amor

Capitulo 33

• Henry Parker •
Nem preciso dizer que estou completamente feliz né? Elena está aqui ao meu lado, concentrada no filme, comendo pipoca e nos meus braços. Me sinto o cara mais sortudo da terra. Nunca imaginei que um dia eu chegaria ao ponto de amar tão intensamente alguém que meu coração chega a doer só de pensar essa pessoa distante de mim. Eu cometi um erro, aprendi com ele e jamais cometerei de novo. Elena merece a melhor versão de mim, ela merece um cara que a ame, que a respeite, que a compreenda e que a faça mulher mais feliz desse mundo, e eu serei esse cara. Bato no peito e assumo pro mundo inteiro, que sou um cara completamente rendido por uma mulher, não tenho vergonha de admitir isso. Sou feliz com ela e não posso e nem vou estragar isso novamente.
O filme se encerra e logo posso ouvir os resmungos da Kate.

-que filme bosta- reclama mal morada.

-ah, Eu gostei. Esse casal é muito fofo- Elena diz e ela a encara.

-só porque você está apaixonada e ver beleza em tudo.

-estou mesmo- responde Elena, que me da um selinho nos lábios em seguida, fazendo um sorriso bobo escapar de mim.

-aí, acho que vou vomitar. - paty diz rindo.

-temos que arrumar um namorado paty. Só a gente de vela- Kate reclama mais uma vez e todo mundo ri.

-fale por você, eu já arrumei- paty diz e todos a olhamos com os olhos arregalados.

-como assim?- Juliet pergunta ainda surpresa - você arrumou um namorado?

-bom... não é bem um namorado, estamos nos conhecendo, mas acho que em breve nos tornaremos namorados - ela diz com um sorriso tímido.

-eu vivi pra ver isso. Paty namorando - Lucas diz e Letícia da um tapa no seu braço. A Paty é realmente muito tímida, ela só consegue interagir de forma leve com a gente, por isso a surpresa de todos.

-quem é o cara, paty?- pergunta Letícia curiosa e animada.

-conheci ele no dia da balada. Nos reencontramos por acaso na praia e depois daí começamos a nos ver. Só sei que ele é um cara muito legal e eu realmente gosto dele- diz com um sorriso, parecendo apaixonada.

-então a gente tem que conhecer esse cara. Precisamos saber se ele é confiável - digo de uma maneira protetora. Paty é uma menina muito fofa e frágil, e todos do grupo tem muito cuidado nela, inclusive eu, que a tenho como irmã mais nova.

-verdade. Precisamos conhecer melhor esse cara.
-Pedro concorda.

-que tal você convidar ele pra vim pra cá hoje? Podemos fazer uma "festa", minha mãe vai passar a noite em reuniões e vai chegar bem tarde. Seria uma ótima oportunidade para conhecermos ele. - Juliet sugere e ela parece pensar um pouco.

-tudo bem, vou chamar- ela diz animada e pega o telefone, mas antes olha para todos nós - se comportem e meninos parem de bancar o meu pai e nada de fazerem perguntas como "quais são suas intenções com a party" pelo amor de Deus! Só Estamos nos conhecendo, não é como se já estivéssemos prestes a se casar- Ela diz autoritária e nós concordamos. Mas eu não sei não, vou analisar bem esse cara. Conheço a party desde que tinha 11 anos, não quero vê nenhum idiota machucando seu coração. Ele atende o telefone e Paty vai até o lado de fora falar com ele. Depois de um tempo, volta até nós.