A Liberdade do amor

Capitulo 10

                                 • Elena Collins •

O filme está quase no fim, me levanto um pouco e vejo que já está todo mundo dormindo. Do meu lado está a Juliet agarrada ao Pedro dormindo como uma pedra. E do outro esta a paty, que também já deve estar no último sono. Me assusto ao ver o Henry se levantando, ele olha pra mim e vê que eu ainda estou acordada.

-sem sono?- ele pergunta pra mim, sussurrando.

-estou um pouco enjoada da bebida- digo também sussurrando.

-vem comigo, vou fazer um café, que vai te ajudar com isso - ele diz e eu confirmo. Devagar, eu me levanto do colchão e sigo o Henry até a cozinha. Ele
Liga a luz e começa a pegar os ingredientes pro café, enquanto eu fico parada, apenas olhando ele fazer tudo. De costas, eu admiro os seus músculos e corpo extremante forte. Ele está um gato nessa calça moletom.
Poucos minutos depois ele vem até mim com duas xícaras de café quentinha. Me entrega um copo e fica com um. Dou um gole no mesmo instante.

-espero que esteja bom- ele diz se referindo ao café.

-ah sim, tá ótimo- digo e ele sorrio, tomando mais um gole do seu café. Com isso, eu reparo que sua mão está bem machucada, deve ter sido na hora que ele socou o cara.

-aí meus Deus, Henry, me deixe vê sua mão- digo colocando o meu copo na bancada. Henry coloca o dele e me mostra sua mão. - tá doendo?

-não, tá tranquilo, Elena. Não precisa se preocupar comigo - ele diz realmente tranquilo.

-como não? Você se machucou pra me defender

-eu faria isso de novo, sem pensar duas vezes - ele diz e de alguma forma, ouvir isso me deixa levemente satisfeita. Agora um silêncio se forma entre nós. Henry está perto de mim e eu ainda estou segurando sua mão. Um clima surge rapidamente e eu sinto meu coração bater fortemente no peito, sinto um formigamento no pé da barriga e um nervoso por todo o meu corpo. Henry continua me encarando e se aproxima mais ainda de mim. Ele solta a minha mão e passa uma delas sobre o meu  cabelo, colocando uma mecha para trás. Sinto o meu corpo arrepiar apenas com esse seu gesto. Não sei o que tá acontecendo comigo, eu tenho uma reação a cada movimento que ele da, mesmo sendo o mínimo possível. Henry olha pra minha boca e se aproxima ainda mais dela. Nossos lábios estão a poucos centímetros de se chocarem e isso é completamente excitante.

-Elena...- Henry sussurra meu nome e isso me deixa completamente fora de si. Nem consigo mais raciocinar.

-hum..- é tudo o que consigo falar.

-posso te beijar?- ele pergunta fazendo meu coração quase saltar pela boca. Sinto o seu hálito fresco e isso é suficiente pra me fazer  ir a loucura. Não consigo responder, então resolvo agir. Eu o beijo, E no mesmo instante, sou correspondida. Suas mãos vão pra minha cintura e eu passo os braços pelo seu pescoço. Sua língua invade a minha boca e se encaixa perfeitamente com a minha. Henry me pega no colo e me coloca sentada no balcão. Nosso beijo passa de calmo para algo quente e intenso, sua mão aperta com força minha cintura e minha bunda, me deixando fora de si. Puta que pariu! Que pegada esse homem tem. Me sinto tão excitada agora, de uma maneira que nunca estive antes. Nosso beijo continua cada vez mais quente e eu só aproveito enquanto puxo levemente o seu cabelo. O Henry me beija como eu nunca fui beijada antes, com tanta intensidade e desejo. Ele desse o beijo para o meu pescoço e eu deixo escapar um leve gemido de satisfação, enquanto seguro forte o seu cabelo.
Até que... somos interrompidos pela voz da Juliet.

-Elena? Você tá aí?- escuto sua voz se aproximado aos poucos e imediatamente a gente para de se beijar. O Henry se afasta e eu pulo da bancada, ajeitando meu pijama e meu cabelo que provavelmente está assanhado agora.
Juliet aparece na cozinha e olha pra nós dois confusa.