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- O QUE ELA ESTÁ FAZENDO?! - G gritou desesperada. - L!

G correu pelo prédio em busca de L, e não demorou a encontra-lá em seu caminho.

- O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO?!

H e T apareceram de repente, segurando G na tentativa de protegê-la da fúria de L.

- ELES NÃO TEM CULPA DE NADA! ELES NÃO MERECEM ISSO!

- Então me diga quem é o traidor nesse prédio. - L disse convicta.

- NÓS CRIAMOS ELES, NÓS CUIDAMOS DELES! PORQUE ESTÁ OS MATANDO DESSA FORMA?! ISSO É DESUMANO, L! É DESUMANO!

- Quem é o traidor, G? - L indagou calmamente.

- VOCÊ É UM MONSTRO! VOCÊ É MALUCA! - Se G pudesse chorar, todo aquele local estaria inundado em lágrimas.

- É você? - L se aproximou, segurando a máquina pelo pescoço. - Você mandou aquela mensagem para o Resort?!

- L, por favor, solta ela. - H disse apavorado.

- Foi você?! - L esbravejou.

- Fui eu. - D apareceu de repente. - Eu mandei a mensagem, eu sabotei as câmeras, eu fiz isso.

- Vadia. - A máquina chefe largou G, e caminhou em direção a D. - Eu vou acabar com você.

Todos sabiam sobre as vantagens do corpo robótico de L, ela era mais forte que todos, assim com J.C também era, e definitivamente ela poderia arrancar a cabeça de qualquer um apenas com as mãos.

Isso foi o que mais preocupou a todos naquele momento, porque sabiam que L iria matar D sem pensar duas vezes.

- Ela está mentindo! - G exclamou. - Fui eu! Eu enviei a mensagem. - A máquina mentiu.

L se virou confusa.

- Eu ajudei, ajudei a sabotar as câmeras. - H disse, também mentindo.

D estava extasiada, não só pelo medo, mas pelo apoio que recebeu quando pensava que estava sozinha.

- Você achou o traidor, me mate. - G cuspiu as palavras.

- Se mata-la vai ter que matar também. - D afirmou.

- A mim também. - T havia substituído o medo pela fúria.

L sorriu, e disse:

- O que faz vocês pensarem que matar todos vocês seria algo difícil?

- Porque vai ser. - J.C surgiu, desta vez em seu corpo humano, para a completa e extrema surpresa de todos.

- O que?! - L arregalou os olhos.

O alarme tocou, todo o prédio das máquinas se tornou vermelho, e L pôde sentir cada parte de seu corpo robótico enfraquecer como se estivesse prestes a perder o controle.

- Temos que parar as máquinas de preto, o mais rápido possível. - J.C correu, acompanhado das máquinas, deixando L para trás já que com a sabotagem do sistema ela provavelmente não conseguiria correr até reverter o problema em seu corpo robótico.

- Como isso é possivel? - H indagou encabulado, se referindo a J.C estar vivo, e ainda mais, em seu corpo humano.

- É uma longa história. - D respondeu.

Todos desceram algumas longas escadas, alcançando a sala abandonada de J.C, onde ele trabalhava desde o início do projeto.

- Com quem podemos nos comunicar? - J.C indagou, ligando todo o sistema da sala imeadiatamente.

- Cynthia, Ou Scott, eles estão dispostos a fugir e são os melhores atiradores. - D disse.

- Você realmente fez aquilo? Sabotou as câmeras e enviou a mensagem? - G indagou curiosa.

- Sim. - D respondeu. - Eu precisava fazer.

- Scott e Cynthia tiraram o chip, não tem como nos comunicar com eles. - J.C coçou o rosto, nervoso.

- Porra!

- Não! Isso é bom! eles fizeram a coisa certa, agora as máquinas de preto não podem rastrear eles e terão mais chances de conseguirem se esconder.

- Tudo bem, tudo bem. - J.C parecia ansioso. - Vou dar um jeito nisso.
...

Scott atirou em uma das máquinas que se aproximava de Malia.

- Não baixe a guarda. - Ele passou a mão pelo rosto delicado da menina, e retornou a atirar.

- São muitas máquinas, elas nunca acabam. - A37 disse.

Mccall abateu uma delas ao final do corredor, que estava prestes a atirar em Cynthia.

- Você está bem? - Ele indagou.

- Agora eu entendo porque você é Alfa. - Brooke se levantou.

- Não se preocupe, eu passo essa coroa para você.

Os dois observavam Malia ignorar completamente a função normal de uma metralhadora, ela simplesmente bateu tão forte com a arma na nuca de uma das máquinas de preto que acabou a decepando.

- Ou para ela. - Cynthia disse.

...

- O que quer dizer?! - Cora franziu o cenho para Stiles.

Era uma péssima hora para ele citar sobre sentimentos.

- Oh caralho. - Stiles percebeu o enorme bando de máquinas se aproximando.

Os dois correram o mais rápido que puderam, mas acabaram se separando em meio a tantos jovens.

- Scott?! - Malia gritou após se perder do moreno novamente.

- Stiles. Não é mesma coisa, mas serve. - Stilinsk disse puxando a menina.

- Você está sangrando! Você está bem?! - Malia indagou assustada.

- Sim, estou bem!

- Tem certeza?!

Os dois finalmente encontraram um lugar para se esconder, se escorando na parede de um corredor estreito para respirar por alguns segundos.

- Sim, tenho certeza. - Ele disse.

O silêncio permaneceu por alguns segundos, restando apenas o som de suas respirações cansadas, até que Malia disse:

- Você já beijou a Cora?

- O que?!

A voz que soou nas caixas de som do prédio os interrompeu, e a voz dizia:

- Aqui J.C, sou um aliado, estou aqui para ajudar! Preciso que arranquem os chips de suas mãos, larguem dentro do prédio e fujam para a floresta, os muros foram derrubados e preciso que fujam para fora do resort! Corram até a Maresia! é o único lugar que posso protege-los de L!

Cristais de Vidro - Scalia 2Onde histórias criam vida. Descubra agora