Capítulo 24

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Estava voltando para a casa com EUA, o caminho todo estávamos em silêncio e quietos, acho que nenhum de nós queria dizer o que realmente estava passando por todo aquele momento.

Não parava de pensar em quem seria aquela pessoa encapuzada e porque obedeceu tão facilmente EUA...Não entendo o que estava acontecendo ali e muito menos estava querendo saber.

Brasil: Porque veio atrás de mim? – Perguntei para ele, olhando para o chão.

EUA: Rússia me ligou dizendo que você havia sumido da visão dele.

Brasil: Porque eu não posso ter uma vida normal? Eu sou noivo de vocês não um escravo. – Olhei para ele um pouco triste.

EUA: Não tente se fazer de inocente Brasil...Sei que aquele homem te doou sangue.

Brasil: E o que tem haver o rabo com a calça? – Perguntei irritado.

EUA: Ele com certeza vai querer algo em troca! – Ele disse parando na frente de uma casa.

Brasil: Jamaica e meu amigo, ele não pediria nada para mim, se fosse ele que estivesse aqui eu faria o mesmo!

EUA: Não faria não!

Brasil: Faria, você não manda em mim é nem no sangue que corre pelas minhasveias agora!

EUA: Isso você tem razão, mas eu tenho total controle do que posso ou não fazer com aquele cara.

Brasil: Falando nisso...Quem era o de capuz feio? – Pergunto um pouco desconfiado, se tinha um deveria ter muito mais.

E vamos ficar paranoico mesmo...Pensar que eles tão me observando durante um bom tempo, e que eu não estava sozinho no banheiro quando tomava banho...

Então quando eu sentia a presença de uma pessoa no banho era um deles? Gente...Que falta de privacidade.

EUA: Ele? Era apenas uma das pessoas do Norte, eles não podem mostrar o rosto para ninguém.

Brasil: Nem para a própria esposa ou filhos?

EUA: Para a família sim, para outras pessoas não...

Brasil: Que chato...

Ele entra naquela casa e eu apenas observo, era bem mais sombria do que a outra que estava com os meus amiguinhos de fulga.

Mas dessa vez o capeta deixava o ar daquela casa tão mais sombrio, parece meu pai ou a Argentina quando chega em algum lugar e estraga todo o clima feliz.

EUA: Não vai entrar? – Ele volta para fora da casa e me olha.

Brasil: Claro que não, não sou otário de entrar no mesmo lugar que um cara que quase me matou...

EUA: Eu não irei mais fazer isso, prometi a Rússia que não iria fazer isso nunca mais.

Brasil: Meu bem...Tu pode prometer até tua alma, eu não sou otário.

Amargos VampirosOnde histórias criam vida. Descubra agora