Amargos Vampiros

Capítulo 32

Brasil: Mercado e melhor que tudo.

Polônia: Por acaso...Você trouxe dinheiro? – Ela me pergunta é eu já fico com cara de perdidinho.

De alguma forma íamos comer, mesmo que eu tenha que ir no encontro dela e comer, se bem que fizeram feijoada...

Deve ser um truque para eu voltar! As mulheres nem sabem fazer feijoada sem tacar fogo na casa, bando de ante comida boa.

Brasil: Miga...Somos duas pessoas que não trabalha, não tem dinheiro próprio, como que eu teria algo que quase nunca toquei?

Polônia: Nenhum de nós vai comprar nada então.

Brasil: Opa opa....Viemos aqui para não comer nada? Tu tá tirando uma com minha carinha de Santo?

Polônia: Não seja idiota, você é tudo menos santo.

Brasil: É só um modo de dizer, não era para levar sério esse papo. – Andei pelo mercado.

Polônia: Eu tô querendo ir embora, deixar o Reichtangle sozinho.

Brasil: Quando se trata de comida...Tu vai, porque tu quer comer, não porque tu quer o cara.

Polônia: Que belo ensinamento....

Brasil: Minha queridinha...Vai para encher o bucho, chega na hora que ele vai querer algo, fala que tu não quer mais ele.

Polônia: Capaz dele me capturar e me matar.

Olho para ela é depois dou um pequeno sorriso, se ela morresse hoje eu queria ir no funeral.

Comida, só isso.

Brasil: Se ele te matar, serve uma bolacha boa no teu funeral, uma cachaça também. – Eu sou uma ótima pessoa para confortar os amigos, quem disse que não sou?

Essa pessoa está errada, bate nela.

Polônia: Um amigo como você, quem precisa de cobra do lado?

Brasil: Talvez a irritante da Argentina?

Polônia: Não fale besteiras, ela é legal.

Brasil: Quando o interesse vem, aí sim ela é amorosa, lava a louça de casa.

Polônia: Se continuar falando isso dela, vai acabar casando com ela.

Brasil: Minha mão e mais! Prefiro casar com um jumento velho do que com ela!

Polônia: Qual dos dois está se referindo?

Brasil: O que eu tinha quando pequeno.

Polônia: Ata.

Continuamos andando pelo mercado, sem poder comprar nada, passando uma vontade do cão de comer as coisas. Talvez estávamos quase mortos, se depender minha pele tá até gelada.

Só não roubei nada porque a certinha da Polônia não iria deixar, ou me obrigar a pagar.

Demos voltas pelo mercado, brincamos com o carrinho e tudo, capotamos o nosso veículo de transporte de gado no meio da área de verduras e legumes.
Até mesmo corremos do segurança, resumo:

— Estamos proibidos de entrar no mercado novamente, depois de todas as merdas que fizemos...Hehe.

Quem diria que iríamos ser duas crianças sem pais, na verdade acho que todos tinham certeza que eu e ela iríamos fazer merda.

Polônia: Até sem estarmos bêbados conseguimos ser banidos de um mercado.

Brasil: Aqui e o bonde das poderosas, totosas, passadinhas no creme da Ivone.

Polônia: Não é normal isso...

Brasil: É sim, somos dois totosos, presos em um casamento que nenhum de nós queríamos... – Drama on.

Polônia: Tenho que concordar.

Brasil: Como eu queria voltar para a época onde eu não ligava para essas coisas, pegava até o Norte...

Polônia: Pera....Tu pegou o Norte!?

Brasil: Épocas passadas, ele beija bem menina, até hoje eu lembro de nós dois num canto – Fui interrompido.

Polônia: Não tô afim de saber as merdas que tu fez com ele. – Mente poluída tá lindo em amiguinha?

Brasil: Seria um bom partido, se não fosse doente o suficiente para estar junto a uma bomba.

Polônia: Kkkkk!

Agora entendo o porquê de eu e ela não sermos normais, as coisas que cada um de nós fazia.

Ela já beijou até o Irã, rapaz...Eu só vi ela correndo pro banheiro depois do beijo, mas num foi corrida normal, foi uma corrida de vôo.

Eu imagino até o gosto da boca daquele mlk, deve ter sido horrível para ela ter vomitado que nem uma condenada.

Bem, simplesmente catavamos quem queria nós, quem não queria também ficava. Então sempre tivemos uma fama de raparigos marcado bem na testa.

Reichtangle: Polônia?

Brasil: Chego...

Rússia: Brasil.

Brasil: MAIS QUE!?

Continua.