Capítulo V

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Nera capítulo que vocês queriam? Então tomem, meus xuxus <3

Passando para agradecer imensamente pela quantidade de comentários, que me animou muito. Relembro com isso que quanto mais comentários houver, mais rápido haverá atualizações, podendo até entrar em um ritmo de "dia sim, dia não".

E mais uma coisa: se quiserem entrar no grupo do whats, mandem seus números <3

Beijinhos e aproveitem.

18 de julho, quarta-feira

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18 de julho, quarta-feira

07:53PM

Encho o peito de ar e acabo sorrindo, pois sei com exatidão o que sinto por Elijah Walker depois de um longo dia de trabalho ao seu lado.

— Raiva. Ao longo desse dia senti vontade de atirar em você pelo menos... umas cinquenta vezes, chefe.

Ok, talvez umas sessenta e sete.

Cinquenta parece bem pouco comparada ao estresse que esse homem conseguiu me causar.

— Cacete — sua gargalhada estrondosa invade a academia e sua cabeça pende para trás, revelando seu pescoço e seu pomo de adão perfeito.

Perco o ar por um segundo, focando ali e sentindo a maldita vibração em meu peito. Afasto-a da forma que posso, apoiando minhas mãos nos joelhos de Elijah. Seu corpo se enche de tensão e suas mãos deslizam rápido sobre as minhas, afastando-as com a mesma agilidade. Acabo rindo, notando que um tom vermelho de raiva ou vergonha toma seu rosto.

— Me deixe te ajudar, Sr. Walker.

— Me chame de Elijah de novo — é uma ordem clara, com nossos queixos erguidos e os olhos na mesma altura.

Meu pulso dispara e um arrepio sobe pela minha espinha. Questiono-me o porquê disso, mas não acho que haja mal... certo? Milhares de pessoas chamem seus chefes pelos primeiros nomes e por que deveria ser algo de outro mundo conosco?

— Me deixe te ajudar, Elijah — peço mais uma vez, enrolando a língua lentamente para dizer seu nome.

O tom azurita fica mais escuro, algo como o mar em um dia de chuva, com ondas e trovões. É quase como se pudesse ver as ondas fortes colidindo em suas pupilas e se desfazendo lentamente enquanto elas se dilatam.

— Não.

— Não?

— Não me chame assim, é intimo demais para uma funcionária. Volte para o Sr. Walker.

— Eu volto para o Sr. Walker se parar de me chamar de "garota" — faço aspas propositalmente exageradas no ar, soando dramática demais.

— E se eu não quiser?

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