Capítulo XXVIII

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JÁ DEU SAUDADE? DEU SIM, NÉ?

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15 de setembro, sábado

08:23PM

Ergo a cabeça, a afastando-a do seu peito quando um riso rouco o escapa ecoando como um trovão levemente alto. Seus olhos brilham ao encontrar com os meus, um sorriso doce ergue seus lábios e sou jogada para trás, gargalhando tão alto pela surpresa que algumas pessoas ao nosso redor suspiram de forma boba.

Sorrio quando Elijah me traz de volta.

— Olhe aquela garota de vestido verde — pede, começando a girar meu corpo para me dar uma visão ampla de uma mulher muito bonita, rindo e conversando com algumas outras mulheres, ora olhando para nós.

— O que há com ela?

— Nós nos envolvemos há algum tempo. Não imaginava que ela estaria aqui essa noite.

— Oh.

Solto um suspiro, deitando a cabeça em seu ombro mais uma vez e inalando seu cheiro suave. A mulher nos olha mais uma vez, perdendo um pouco o seu sorriso e desviando o olhar quando nota que estou encarando de volta. Então sorrio e fecho meus olhos.

— Devo ser uma namorada louca e ciumenta que vai te sequestrar, amarrar e torturar para que só olhe para mim?

— Cacete, El — Elijah gargalha, apertando mais seus braços ao redor do meu corpo e depois me girando ao som da música. — Tenho quase certeza que Lindsey se causou com um homem que tem idade para ser pai dela e vai lhe dar a vida que ela sempre sonhou.

— Vadia de sorte.

— Vadia esperta.

Um risinho baixo me escapa antes que eu perceba Samantha pelo meio da multidão. Sua elegância de sempre deixa as pessoas encantadas e o seu corpo se move com tanta classe que já não me impressiona; afinal, tanta finesse só poderia significar uma boa dançarina. Porém, o que realmente me faz sorrir, é o seu olhar tão feliz sobre nós. Ela já havia ficado impressionada em nos ver há algum tempo, mas agora parece ser diferente, mais especial. Ver o seu "bebê" tão feliz e bem. Tenho quase certeza que me sentiria da mesma forma, rindo ainda mais do que ela até.

— Essa é a nossa primeira dança — Elijah vagueja, me trazendo para esse momento.

— Tem certeza? Acho que já dançamos umas cinco músicas.

— Não seja obtusa comigo, Eleonora.

— Não estou sendo — provoco com um tom inocentemente falso.

— Posso me vingar por suas provocações — relembra.

— É, eu sei e não quero isso. O que quer dizer sobre a nossa primeira dança? Teremos outras?

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