Capítulo VII

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Pensaram que não iam sofrer hoje, né?

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20 de julho, sexta-feira

03:00AM

No corredor do seu quarto, Olívia, Lydia e John estão andando de forma aflita, discutindo tão baixo que imagino ser para Elijah não ouvir. Vou me aproximando lentamente, pisando sobre o chão como se ele fosse desabafar abaixo de mim, usando as pontas dos pés e minha pouca coragem.

— O que aconteceu? — Pergunto em um tom baixo, ciente de que ele ainda não sabe que estou aqui.

— Ele caiu — John explica com aflição, os olhos arregalados e cheios de pavor — não quer nos deixar ajudar, menina.

Elijah caiu?

Puta merda!

Meu coração volta a acelerar e se angustiar. Automaticamente me lembro do medo que senti anteontem com a ideia de deixá-lo andar sozinho até seu quarto e ele cair, o medo é real agora, atormentando-me.

Olho com aflição para a porta, depois para os outros três funcionários.

— Por favor, me deixem cuidar dele.

— El, não acho que seja uma boa ideia — Olívia cochicha ainda mais preocupada. — Ele não gosta quando tentamos ajudar, fica irado.

— É, eu sei, por isso que vou ajudar. Elijah não pode agir como uma criança para sempre.

A aflição está transbordando no corredor quando os deixo para ir em direção ao quarto de Elijah, congelando com a cena dele caído. Seu corpo está tombado ao lado da cama, suas costas coladas no chão e gemidos de dor lhe escapando, criando uma camada de suor em seu peito enquanto mexe suas pernas com dificuldade.

Lola está aflita ao lado, lambendo sua orelha enquanto ele luta para lhe afastar.

Não parece ser bom, não parece ser nada bom.

Vou me aproximando sem ser denunciada pelo som irritante do meu salto, ajoelhando ao seu lado e estendo a mão. Não me reprimo como fiz das outras vezes mesmo sabendo a merda que pode gerar, toco a testa de Elijah com cuidado e afasto algumas mechas suadas do seu cabelo para longe da sua testa. Seus olhos se abrem e focam em mim, o desespero que brilhava sobre eles começa a se acalmar, tornando o azul mais suave.

Seu peito para de mexer por um segundo, depois volta, bem mais suave do que antes.

— O chão está confortável, garoto idiota?

— Oh, sim — eles resmunga, parecendo reprimir um sorriso. — O que faz aqui, garota teimosa? Você não fugiu?

— Fugi, para o meu quarto. Inalcançável para idiotas que não podem andar.

Por Onde Você ForOnde histórias criam vida. Descubra agora