Capítulo XV

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30 de julho, segunda-feira

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30 de julho, segunda-feira

11:08PM

— Ela não está em lugar algum!

Não posso acreditar que Victória esteja fazendo isso comigo logo hoje. Logo após termos combinado que ela se comportaria e não sairia do andar de cima, mas de repente ela sumiu! Eu nem soube o que dizer a Elijah antes de sair correndo do escritório, tentando não passar a imagem de alguém que estava fugindo do que aconteceu momentos antes de Olívia me dar a notícia.

Porra!

Vou esganar aquela garotinha quando lhe encontrar.

— Como ela pode ter sumido? — Questiono, parando no meio do corredor e encarando Olívia, a pobre e culpada mulher.

— Me desculpe, El. Eu saí por um minuto e então...

— Não é sua culpa, ok? Victória tem propensão a nunca obedecer.

Respiro fundo e entro no último cômodo do andar de cima que não olhamos, mas percorrendo minuciosamente cada parte que poderia ser um possível esconderijo, não encontramos nada.

Não quero pensar na hipótese maluca que ela possa ter conseguido sair.

Não.

Absolutamente não.

Coloco a mão sobre a testa, encarando tudo ao redor.

— El, vou pedir que John a procure pelas ruas e acione os seguranças, se ela saiu, não pode ter ido longe. — Olívia suspira, parece querer dizer algo e então fala: — por que não conta ao Sr. Walker?

— Você está maluca, Liv? Contar a ele que minha filha, que trouxe escondido para cá, sumiu? São dois motivos para que me demita.

— Oh, El. Eu lamento tanto.

— Tudo bem. Eu vou inventar alguma desculpa para ele e dizer que tenho uma emergência familiar. Nós podemos sair e procurar pelo bairro.

— Vou pedir para John falar com os seguranças.

Balanço a cabeça para ela, já criando um plano do que posso dizer a Elijah sobre essa maluquice toda. Contar a verdade não é uma boa ideia. Não agora, não consigo nem me imaginar tendo coragem de dizer isso a ele, só o que quero pensar é em encontrar Victória e lhe colocar de castigo para o resto da sua vidinha.

Cruzo meus braços quando entro no escritório, evitando olhar diretamente para o meu chefe. Diferente de mim, ele me olha com atenção, movendo um pouco sua cadeira para trás.

— Está tudo bem, otter?

— Hã... sim. Será que posso sair por hoje? Preciso resolver algumas questões pessoais.

— Você está fugindo de mim? — Questiona, arqueando sua sobrancelha grossa.

— Não, chefe. Só preciso sair, é importante e não posso deixar para depois. Senão se importar, é claro.

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