Capítulo XVII

1.1K 176 408
                                    

EU TO VIVAAAA!

Gente, parece que eu sumi do mapa, mas eu to bem aqui. Meu dia foi uma loucura e eu fiquei sem internet até nove, quase dez horas, então não tinha como postar. Depois comecei a passar mal e foi uma loucura. Mas aqui está, como o prometido <3

Não esqueçam os comentários e boa leitura!

Não esqueçam os comentários e boa leitura!

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

17 de agosto, sexta-feira

11:42PM

— Você está falando sério? — Elijah pergunta, apertando suas mãos no lençol da cama — está dizendo sim para mim?

— Ainda não é um sim, a menos que me prove o que disse.

— Oh, amor, eu provarei.

Seu tronco fica mais reto, indicando que ele irá se erguer e só essa ideia me lembra o porquê de eu estar aqui: ele caiu quando tentou se levantar. Mas agora parece ser diferente. Quando Elijah se ergue, nenhum mínimo gemido de dor escapa dos seus lábios, só há o seu olhar escuro como o oceano, ao mesmo tempo em que é quente e está lançando chamas de calor sobre mim.

Posso sentir com um arrepio.

Meus pelos se eriçam delicadamente, meu corpo treme como uma onda do oceano seguindo um arrepio, descendo pela nuca, passando por meus ombros e pairando nas minhas costas, na altura dos meus quadris. Algo em mim se acende, como uma pequena chama que começa a queimar e faz com que eu me sinta quente, de dentro para fora. O efeito do sangue se esquentando vai me apossando, deixando meus sentidos mais aguçados. De repente sou um corpo mole, quente, recebendo o frio que vem de fora e desejando loucamente esse homem.

Então a campainha toca.

Elijah ri e olha para o teto, revelando seu lindo pomo de Adão.

— Mamãe chegou.

— Você quer que eu atenda?

— Não — ele sorri, abaixando o queixo e me encarando com suavidade — quero que me ajude a chegar até a porta. Nós atenderemos juntos.

— Ok.

— Venha aqui, amor.

Sua mão se estende para mim, o braço erguido e revelando as marcas das suas veias: linhas grossas e charmosas. Pela primeira vez não penso antes de aceitar, sem medo, na verdade, estou disposta a tentar. Se Elijah realmente acredita que posso ser tudo isso, quero descobrir se realmente sou, mas quando ele perceber que não existe nada atrás do "rostinho bonito" não irei me abalar.

Nossas mãos se envolvem, os dedos entrelaçados e quentes. Meu corpo é puxado para a frente do seu e ele me sufoca, apertando-me com seus braços fortes. É aconchegante, com aquela sensação de lar que perdi por um bom tempo. Me abrigo nisso, sorrindo como uma garota boba e deixando que me use como apoio, mesmo que acredite que não está se apoiando realmente em mim.

Por Onde Você ForOnde histórias criam vida. Descubra agora