Capítulo 20

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PETER

Assim que ponho os pés na cidade, a luz cai. Um clarão no céu ilumina tudo e um barulho estrondoso ecoa.

Rapidamente olho para o Tavinho que graças a Deus, dormiu no meio do caminho e continua dormindo.

A chuva cai com uma enorme ventania. Achei que daria tempo de voltar a fazenda sem chuva, mas pelo visto isso não vai acontecer. Terei que enfrentar o temporal novamente.

Quando dou por mim, estaciono em frente a casa de Wanessa. Tudo numa escuridão só. A única coisa que ilumina é meu carro com farol aceso.

Apanho o telefone e coloco pra chamar, novamente caixa postal.

Será que Wanessa está em casa, ou será que ela saiu com aquele Ethan?...

Balanço a cabeça para dispersar esses pensamentos que me deixam angustiado. Dou um longo suspiro e decido arriscar em chamar a Wanessa.

WANESSA

Ouço alguém me chamar e franzo o cenho.

— Wanessal — É a voz do Peter. Meu coração acelera, por dois motivos. Por ele estar aqui, e também por achar que aconteceu algo com o Tavinho.

Mesmo de toalha e sem enxergar nada, saio disparada em direção ao portão. Assim que abro o portão, o vejo lindo, já todo encharcado da chuva.

— Oi! Aconteceu alguma coisa com o Tavinho? Cadê ele? — Pergunto bastante preocupada tentando enxergar alguém dentro do carro de Peter.

— Não aconteceu nada com ele, não se preocupe. Apenas ele está sentindo a sua falta e não quis dormir na fazenda de jeito nenhum. Eu o trouxe, está no carro. Acabou dormindo quando chegou aqui. — Assinto mais calma.

Apanho a toalha que está na minha cabeça.

— Bom, sendo assim, vou enrola-lo na toalha para o trazer. Será que tem como você me ajudar? Tá tudo escuro lá dentro e meu celular descarregou... — Peter assente.

— Vamos. Eu vou acender a lanterna do celular. — Eu assinto e vou em direção ao carro correndo, e apanho o Tavinho que acaba acordando devido eu estar um pouco molhada da chuva.

— Mamá! — Ele resmunga sonolento.

— Shh... meu amor. O papai te trouxe para a mamãe. Vamos pra casa. — Praticamente corro com ele até em casa.

15 MINUTOS DEPOIS...

Após trocar a roupinha dele e colocá-lo para dormir novamente, cai a minha ficha que estou de toalha perto de Peter.

— Ele ainda não acostumou a dormir sem mim ou o Leo. — Digo entregando uma xicara de café ao Peter que agradece e toma um gole assentindo, deixando o celular com a lanterna ligada na mesinha da sala.

— Acredito que ele vá se acostumar. Tudo é questão de tempo.. — Assinto e um silencio paira no ar. Peter suspira, e eu percebo que ele evita me olhar muito.

— Acho que a chuva diminuiu um pouco.. já posso voltar para a fazenda. — Mordo o lábio e observo a camisa molhada de Peter, grudada em seu corpo, marcando todo o seu musculo.

— Não vai não...O Leo não está em casa e a luz ainda não voltou, fora que cai um dilúvio lá fora. É perigoso! — Digo me aproximando, sinto a respiração de Peter começar a ficar irregular e sorrio vitoriosa.

— Wanessa... — Ele tenta me afastar, mas parece sem forças para lutar contra a enorme atração que cresce entre a gente na sala.

— Shh... eu acho melhor você tirar essa camisa, ou ficará doente... — Faço minha voz sensual e ele lambe os lábios encarando os meus.

— Não faz isso.. — Ele pede com a voz grave e fraca. Eu me aproximo ainda mais colando minhas mãos pelo seu peitoral.

— Não adianta, não consigo ficar longe de você... — Deslizo meus dedos por dentro da camisa dele e ele arfa.

Para a minha surpresa, ele agarra minha cintura e me encara com os olhos brilhando de excitação.

— Eu tento ficar longe, mas você é o pecado em carne e osso.. Sua diaba! — Ele agarra um montante do meu cabelo, inclinando meu rosto na direção do dele e me beija com fúria.

Falta pouco eu me derreter nos braços dele ao sentir sua língua massageando a minha. Sem tempo para eu dizer qualquer coisa, Peter retira minha toalha brutamente e desliza sua boca em meus seios, um de cada. Chupando, massageando meu bico turgido com a ponta da língua me fazendo ficar cada vez mais excitada.

— Que forme! — Digo a ele em meio a minha respiração ofegante. Peter para de chupar meus seios e me encara.

— Você me deixa maluco. — Ele responde me pegando no colo e me sentando no sofá maior.

Peter se ajoelha diante de mime afasta as minhas pernas, as beijando com vontade. Sua boca passeia em minha parte interna da coxa me fazendo arfar e arrepiar. Até que sua língua me invade. Deslizando por toda a minha carne, me deixando mais e mais excitada. Sua boca desliza pelo meu clitóris me fazendo gemer seu nome e agarrar seu cabelo com força, ele me penetra com dois de seus dedos enquanto me chupa por longos minutos. Me contraio ao redor de seus dedos, sentindo o orgasmo chegar.

Peter percebe que estou chegando à beira do ápice e paralisa me fazendo frustrar.

— Você é deliciosa.. mas eu quero me afundar dentro de você. — Arfo em resposta e Peter arranca sua roupa ficando completamente nu na minha frente. Um verdadeiro Deus grego. O vejo se masturbar na minha frente toda a sua grossura e extensão me dando agua na boca. Peter então se senta ao meu lado e me pega com facilidade no colo me colocando por cima.

— Quero você assim! — Antes que eu possa ter alguma reação, Peter me invade, nos fazendo gemer juntos.

Preenchendo minha carne, me arrancando arrepios eu começo a rebolar em cima dele. Peter agarra minha cintura e cava fundo dentro de mim.

Jogo a cabeça para trás, gemendo. Peter então chupa meu pescoço enquanto ele estoca por baixo. Que saudade eu estava desse homem! Suas mãos enormes deslizam para a minha bunda, me ajudando a descer e subir nele.

— Você é perfeita...

— Você que é... delicioso! — Digo enquanto rebolo em cima dele.

Após longas estocadas. Peter me gira sem tirar de dentro de mim, me deixando de costas. Ele morde meu pescoço enquanto seus dedos encontram meu clitóris me fazendo gemer mais alto.

— Shh... vai acordar o Tavinho. — Ele diz novamente tocando meu corpo com maestria.

— Você está me deixando louca... — Confesso em sussurro e ele mete mais fundo.

— Isso é pra você nunca se esquecer de mim! — Então ele aumenta o ritmo dos dedos e da penetração me fazendo a atingir o ápice, gemendo seu nome...

Peter então não espera eu me recuperar, e me joga de quatro no sofá, metendo fundo. Rápido e certeiro. Sua respiração cada vez mais ritmada anuncia que ele está prestes a gozar. Então rapidamente ele sai de dentro de mim, espalhando seu prazer em cima da minha bunda...

— Delicia! — Peter diz dando um beijo em meu rosto e mordendo a minha orelha em seguida.

Como sempre, nosso sexo é intenso e gostoso. Só que eu não quero só isso com ele, e agora como vai ser?...

Meu Irresistível Pecado 2 (Completo)Onde histórias criam vida. Descubra agora