AUDREY
Caminho para bem longe de Peter abraçando o meu corpo. Me sinto mal, mas ao mesmo tempo sinto que tirei um peso das minhas costas. Eu nunca fui assim, não sei o que me deu para ser assim e espero nunca mais errar dessa forma, bem, enquanto a doença deixar eu viver.
Fico pensativa ao saber da minha doença, eu só lembrei de pedir perdão as pessoas que eu fiz mal. De agora em diante, nem imagino o que pode acontecer e nem sei por onde começar.
De repente, ouço gritos e olho para o lado vendo faróis fortes vindo em minha direção.
Finalmente me dou conta que tentei atravessar a rua sem olhar, levo as mãos a cabeça e fecho os olhos, mas não sinto nada. Abro os olhos lentamente e vejo alguns pequenos grupos de curiosos me encarar ao longe. Ouço barulho da porta do carro abrir e encaro nessa direção.
— Ei! Você está bem? — Um cara que não me é estranho, me segura pelos braços me encarando com um semblante preocupado. Eu o encaro de volta e em meio ao choque assinto com a cabeça e ele solta a respiração aliviado.
— Graças a Deus. — Seus olhos novamente me observam e ele inclina um pouco a cabeça para o lado. Tô reconhecendo você... Você é a esposa do Peter! Eu vi você entrando no hospital as pressas com ele... Está... tudo bem? — Acabo me lembrando que o vi rapidamente na emergência do hospital. Respiro fundo sentindo as lágrimas transbordando dos meus olhos e o encaro com um sorriso derrotado.
— Eu sou futura ex esposa do Peter e não está tudo bem, aconteceu uma coisa horrível e eu fui a pior pessoa do mundo. — O homem me encara novamente preocupado.
— Eu me chamo Ethan... você quer conversar? Vamos sair daqui. Eu preciso ir para a choperia, mas a gerente segura lá pra mim. — Ele diz, mas eu fico em silêncio. Preciso absorver tudo que está acontecendo comigo hoje...
[....]
MESES DEPOIS
WANESSA
Seguro o parapeito da varanda enquanto encaro ao longe Peter andando a cavalo com Tavinho. Sorrio admirando a cena enquanto aliso a barriga.
Nem acredito que estou casada com o homem da minha vida, a espera da nossa menininha, bom ainda não sabemos se é, pois estou apenas de 3 meses, mas minha sogra com as vidências malucas dela, afirma que sim, que é uma menina.
.
Tudo passou tão rápido. Audrey realmente demonstrou que não estava mentindo, ela deu o divórcio ao Peter rapidamente e foi embora da cidade. O mais engraçado foi saber através de Leo que Ethan se interessou por ela, e vive indo para a cidade grande atrás de Audrey que pelo que eu soube, está fazendo verdadeiramente seu tratamento... O mundo realmente dá voltas.
Leo ficou com a casa alugada que nós morávamos juntos. Ele está feliz da vida curtindo sua vida com os peguete que arruma e agora enturmado com Lari e Claire. Todas as vezes que ele vem me visitar, ele e dona Aparecida trocam farpas intensas.
Quando dou por mim, Peter surge ao meu lado, com Tavinho colo e sorri apaixonadamente para mim.
— O que minha esposa tá pensando tanto que nem percebeu que me aproximei, hein? — Ele pergunta alisando meu rosto e eu sorrio para ele.
— Pensando aqui como o mundo dá voltas e hoje, finalmente somos casados. Temos um filho lindo e esperando mais um... — Digo alisando minha barriga. Peter sorri. Antes de dizer mais alguma coisa, ouvimos o barulho da porta e a mãe de Peter surge.
— Ah, que bom que estão aqui. Eu estou indo para a cidade fazer compras o Xavier vai me levar... vim buscar o meu neto pra ir comigo. — A mãe de Peter diz e eu fico boquiaberta que ela nem pede, simplesmente avisa.
— Quer ir com a vovó, filho? — Pergunto ao Tavinho que sorri jogando os bracinhos para avó. Peter o entrega a mãe que não para de adular o neto.
— Bom, deixa eu só arrumar a bolsinha dele e o carrinho. — Respondo e entro.
A velha e eu vira e mexe soltamos indireta uma pra outra, mas ela me aceita aqui e percebi que esse é o jeito dela inclusive com outras pessoas. Não somos 100% amigas, mas pelo menos aquela rixa por eu ter desviado o Peter, parou.
Sorrio ao lembrar de quantas patadas já dei nela...
[...]
Abro a gaveta guardando umas roupas que apanhei da secadora. Sorrio ao sentir o toque de Peter sobre minha cintura.
— Eu tava pensando... E se aproveitássemos esse momento que estamos sozinhos na casa... — Peter sugestiona alisando minha cintura e eu suspiro sentindo meu corpo amolecer.
— Acho que concordo com você... — Brinco mordendo o lábio e Peter desce a mão até meu sexo acariciando lentamente por baixo do meu vestido me fazendo contrair de desejo.
— Só acha? — Me viro para ele e circulo meus braços sobre seu pescoço.
— Tenho certeza! — Peter sorri me encarando intensamente e me beija em seguida me guiando de costas até nossa cama.
Com maior cuidado, Peter me coloca sobre a cama erguendo meu vestido em seguida e deslizando as mãos sobre meu corpo abaixando minha calcinha enquanto nossos lábios se chocam.
Arfo em prazer quando sinto as pontas dos seus dedos rasparem meu clitóris e gemo sobre sua boca.
— Ah... não me canso desse seu toque. — Confesso enquanto Peter beija meus ombros e desliza para meus seios sensíveis.
Seus dedos intensificam os movimentos na pressão exata que me faz contorcer de prazer.
Fecho os meus olhos e estou chegando ao ápice, quando Peter penetra seus longos dedos para dentro de mim e me consome com sua língua sedenta.
—Eu não vou segurar, Peter... — Aviso.
— Não quero que se segure, goze para mim meu amor. — Então eu me libero gritando seu nome e puxando seu cabelo.
Sem tempo para me recuperar, Peter afasta minhas pernas com as dele e me penetra sem aviso me arrancando um gemido profundo enquanto sinto seu pau profundamente em mim.
Eu amo esse homem...
Peter começa a estocar forte e lento.
— Como eu te amo, Wanessa... — Ele diz enquanto estoca e acaricia meu cabelo com uma mão.
Rebolo em baixo dele o fazendo arfar.
— Eu também te amo, meu Peter. Só meu. — Peter sai de cima de mim se deitando ao meu lado e me puxa para cima dele.
Eu me encaixo sobre ele e começo a rebolar lento com as mãos entrelaçadas nas dele. Nossos olhos se encarando enquanto o fogo do prazer consome nós dois.
Peter solta a minha mão e agarra minha cintura, ditando meus movimentos para baixo e para cima. Eu enlouqueço cravando meus dedos sobre seu peitoral nu e começo a apertar meu sexo ao redor dele o deixando louco.
— Agora quem não tá aguentando sou eu quando você dá essa apertada gostosa sobre mim! Que delícia! — Peter declara e agarra meu corpo me jogando contra ele e começa a estocar forte e firme por baixo me causando arrepios e me fazendo a chegar em meu segundo orgasmo.
— Ah.... que tesão! — Peter vocifera enquanto o sinto latejar e jatos quentes me preenchendo o meu interior.
Desabo sobre seu corpo e ele beija meu rosto, enquanto recuperamos nossas respirações descompassadas...
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Meu Irresistível Pecado 2 (Completo)
RomansaApós 1 ano e 10 meses, Wanessa retorna a velha cidade aonde tudo aconteceu. Dessa vez ela está mais madura e pronta para encarar os fatos. Peter por sua vez, seguiu sua vida e nem imagina que a sua "diaba" está de volta e com novidades. Será que o...