Capítulo 48|Camille

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Olá, meninaaas! Adivinhem só, essa bichinha não me deixou em paz hoje até eu vir aqui! O plano era entregar dois capítulos, mas, essa semana tem mais! 

Esse tumulto dentro de nós
É como fogo, eles não podem tocar[...]
Essa rebelião é tão selvagem.

Savage, SAM TINNESZ.

Andei de um lado para outro na frente da porta, indecisa

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Andei de um lado para outro na frente da porta, indecisa. Por fim, eu a destranquei e a abri. Olhei para os seus olhos tentando enxergar seus planos nele, mas, assim como o irmão dele, Jax era quase sempre difícil de ler.

― É um prazer te ver de novo, Camille. ― Seus olhos me inspecionaram de cima a baixo como se ele procurasse por algo que já sabia estar lá. Por fim, seus olhos se detiveram na minha barriga e ele sorriu.

Eu praguejei por dentro porque, mesmo estando com um grosso roupão, acho que Jax já sabia sobre o bebê no segundo em que entrou por aquela porta.

― Eu não sinto em dizer que não é nenhum prazer ver você, Jax.

― Tão afiada quanto me lembro ― ele riu, mas, eu não. Ele passou por mim e ficou parado me esperando no meio da minha sala.

― Apenas um pouquinho mais letal ― disse, refletindo sobre precisar lutar se eventualmente Jax quisesse fazer qualquer coisa comigo. ― Alex me contou o que você fez. ― Ele assentiu e o silencio perdurou por um tempo.

― Sinto muito por isso. Então, você mantém contato com meu irmão?

― Não frequentemente. O que você quer, Jax? ― Eu destravo a arma, ouvindo o click, muito consciente de que ele também o ouviu.

― Você ainda está grávida. Mas, o Alex não sabe disso, porque se ele soubesse, com toda certeza você não estaria aqui sozinha cercada de segurança nenhuma. Logo...

― O que quer que você acha que sabe sobre mim, Jax, você não sabe e é por isso que eu recomendo cautela ao continuar falando comigo. Vê essa arma? Eu não sei quantas outras vezes eu atirei em alguém por menos. E, sim, eu estou grávida. Sim, eu desejo que o meu filho nasça e, sim, eu vou atirar em qualquer um para que isso aconteça.

Ele assentiu, mas, continuou. Desta vez, mais sério que em cada segundo desde que o vi entrar aqui. Não sabia se gostava disso, no entanto. Observei-o, ainda tentando lê-lo, mas, falhando nisso de forma miserável.

― Eu vejo determinação em você e, acredite, vai precisar disso. ― Ele coloca a mão no seu bolso e meu dedo se aproxima um pouco mais do gatilho. Meu coração bate tão forte que eu quase não ouço sua voz. ― Ligue para o meu irmão.

― O que? ― Surpresa, eu observo o celular na mão dele. ― Porque eu faria isso?

― Estou seguindo seus passos desde que chegou a Manhattan, tenho observado você no trabalho, com seus amigos, com o médico e em muitas outras coisas. E é por isso que eu sei que você está em perigo. ― Surpresa, eu só tenho que deixá-lo continuar. ― Essa noite, eu tive informações sobre homens árabes chegando ao país, e eu posso garantir que mais deles virão. Eu gostaria de poder fazer, mas, não posso te proteger sozinho.

Alexander: Implacável | Retirada em BreveOnde histórias criam vida. Descubra agora