Camille Russel é uma jornalista e, apesar de ter um bom emprego como colunista em um dos tabloides mais influentes do país, ela sente que poderia ter mais. Então, quando o irmão precisa da sua ajuda e ela aceita assinar uma matéria sobre um bilionár...
Boa taaarde, meus xuxus! E vamos de Alex se preparando para encarar sua maior e pior aventura! O final está mais próximo que nunca.
Talvez eu seja um cara legal De pé no lado errado Talvez eu seja um amor Tentando fazer minhas próprias cicatrizes
Bloodshot, SAM TINNESZ.
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Depois de uma manhã infernal, eu não achava que poderia existir algo que tornasse o meu dia ainda pior. Camille não respondeu as minhas mensagens e Lyne não conseguiu encontra-la em nenhum local. Contrariado por não ter deixado pessoas protegendo-a mesmo após sair da sua vida, eu estava preocupado que algo ruim tivesse acontecido.
Mesmo que pudesse ser apenas seu instinto exigindo que ela fugisse, uma vez que eu anunciei que estava voltando à cidade, trazendo confusão de volta a vida dela, principalmente após as últimas notícias que, gostando ou não, a envolviam também.
― Senhor Black? ― Giro a poltrona para observar Lyne na porta do meu escritório. ― Seu irmão está aqui. ― Virei as costas para ela, como resposta. ― Eu acredito que deveria vê-lo.
― E porque eu faria isso?
― Porque você vai precisar ouvir o que eu tenho a dizer se quiser encontrar a Camille. ― Eu me virei imediatamente, não que eu quisesse ver Jax, mas, porque a simplesmente menção do nome dela já me deixa em alerta. ― Olá, irmão.
― O que diabos...? ― Meu sangue ferveu. O ódio pelas coisas que ele fez não diminuiu, mas, maior que isso foi a ira de vê-lo detonado. Tentei manter a frieza quando perguntei: ― Quem fez isso com você?
E apesar de tentar, eu falhei miseravelmente.
― Um encontro não muito agradável com os Hijazi. ― Mesmo falar era difícil para ele. Ficar de pé com o auxílio de uma bengala era difícil para Jax naquele instante. ― Descobri a estadia deles em Manhattan.
― Sente-se.
Ele puxa a cadeira, fazendo como eu disse. Lapsos das palavras que nos dissemos na última vez em que conversamos vem a minha mente. Ninguém castiga mais duramente que o destino. Observo-o antes de pegar uma garrafa de whisky e servi-lo. Tudo nele parece quebrado.
― Minha volta à Manhattan coincidiu com a chegada da Camille. E, como você bem sabe... ― ele não precisava falar. Conseguia ver a culpa fluir através dele. Jax sempre foi a pessoa que usou fins para justificar meios, mas, ele não conseguia viver com consequências sem atribuir culpa a si mesmo. E, pior, ele não sabia viver com a culpa. ― Como você retirou a segurança, não vi mal em fazer isso por ela e é o que tenho feito durante os últimos meses.
Eu fico irritado, porque é exatamente o que eu deveria ter feito e não fiz. Porra! Independentemente de estar com raiva dela, Camille é minha mulher, eu deveria mantê-la protegida. Mesmo que ela tenha repetido muitas vezes para manter distância, eu deveria...
