Não me peça para mentir
E depois implorar e pedir perdão
Por ter feito você chorar
Feito você chorar
Porque eu sou apenas humano, afinal de contasHuman, RAG'N'BONE MAN.
NINGUÉM PODE DIZER que já viveu, se nunca esteve disposto a morrer por uma causa.
A única máxima inquebrável na vida é que se você realmente quer, fará qualquer coisa para alcançar seus objetivos. Provavelmente os alcançará. Minhas mãos estão amarradas atrás do corpo. A dor foi anestesiada pela urgência de outra coisa.
Necessidade de sobreviver. Mesmo depois de atravessar o inferno mais vezes do que conseguia me lembrar, o desejo de continuar vivo persistia, e isso era o que me tornava diferente de todos os outros. Eu alcançaria. Cada coisa.
Ouvia-os conversar em seu idioma natural e entendia cada ênfase. Tinha aquela vantagem e não os deixaria perceber tão cedo. Eu ainda me culpava por não preparar Camille suficientemente a respeito disso. Não tinha sido o melhor irmão, tinha a colocado num grande problema e consertaria isso.
Assim que resolvesse esse impasse. Salvar minha própria pele.
Fui carregado ao longo de um corredor. Hijazi. Nunca tinha ouvido falar deles. Mas, por terem enfrentado a segurança de Alexander, e vencido, eu sabia que não deveria subestimá-los. Algo estava errado, e eu estava em algum lugar do universo em que poderia virar todas as peças daquele jogo ao meu favor.
Tudo o que precisava fazer era esperar.
E ouvir atentamente a cada coisa que eles diziam. "Devemos matá-lo, senhor." O vocativo instantaneamente levou minha total atenção ao homem mais jovem. Ele aparentava ser tão mais jovem que eu que foi impossível não associá-lo as lembranças que eu tinha de mim mesmo.
Ridiculamente ingênuo e facilmente dobrável.
"E se ele tiver algo a dizer?" Terrivelmente influenciável. Eu sorri por dentro.
― Você pode me matar, se quiser. Mas, que vantagens teria com isso?
Ele se virou, olhou-me, parecendo interessado, mas, fingindo um olhar superior que, claramente, ele não tinha força suficiente para manter. Eu era um maltrapilho, sujo, fétido, e ainda assim, estava claro que eu podia coloca-lo na palma da minha mão se quisesse.
― Sua irmã matou o meu pai.
Black havia mencionado sobre a morte de um Hijazi. Camille fez merda. Porra, Cami.
― Eu sei disso ― digo, entonando complacência na voz. ― Mas, não é culpa dela.
― Ela envenenou o meu pai, como você quer que eu acredite que a culpa não foi dela? ― a voz dele vacila no final, embargada pela emoção. Ele era o filho mais jovem, com certeza.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Alexander: Implacável | Retirada em Breve
RomanceCamille Russel é uma jornalista e, apesar de ter um bom emprego como colunista em um dos tabloides mais influentes do país, ela sente que poderia ter mais. Então, quando o irmão precisa da sua ajuda e ela aceita assinar uma matéria sobre um bilionár...