Bônus 01 | Ash

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Não me peça para mentir 
E depois implorar e pedir perdão 
Por ter feito você chorar 
Feito você chorar 
Porque eu sou apenas humano, afinal de contas 

Human, RAG'N'BONE MAN.

NINGUÉM PODE DIZER que já viveu, se nunca esteve disposto a morrer por uma causa

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NINGUÉM PODE DIZER que já viveu, se nunca esteve disposto a morrer por uma causa.

A única máxima inquebrável na vida é que se você realmente quer, fará qualquer coisa para alcançar seus objetivos. Provavelmente os alcançará. Minhas mãos estão amarradas atrás do corpo. A dor foi anestesiada pela urgência de outra coisa.

Necessidade de sobreviver. Mesmo depois de atravessar o inferno mais vezes do que conseguia me lembrar, o desejo de continuar vivo persistia, e isso era o que me tornava diferente de todos os outros. Eu alcançaria. Cada coisa.

Ouvia-os conversar em seu idioma natural e entendia cada ênfase. Tinha aquela vantagem e não os deixaria perceber tão cedo. Eu ainda me culpava por não preparar Camille suficientemente a respeito disso. Não tinha sido o melhor irmão, tinha a colocado num grande problema e consertaria isso.

Assim que resolvesse esse impasse. Salvar minha própria pele.

Fui carregado ao longo de um corredor. Hijazi. Nunca tinha ouvido falar deles. Mas, por terem enfrentado a segurança de Alexander, e vencido, eu sabia que não deveria subestimá-los. Algo estava errado, e eu estava em algum lugar do universo em que poderia virar todas as peças daquele jogo ao meu favor.

Tudo o que precisava fazer era esperar.

E ouvir atentamente a cada coisa que eles diziam. "Devemos matá-lo, senhor." O vocativo instantaneamente levou minha total atenção ao homem mais jovem. Ele aparentava ser tão mais jovem que eu que foi impossível não associá-lo as lembranças que eu tinha de mim mesmo.

Ridiculamente ingênuo e facilmente dobrável.

"E se ele tiver algo a dizer?" Terrivelmente influenciável. Eu sorri por dentro.

― Você pode me matar, se quiser. Mas, que vantagens teria com isso?

Ele se virou, olhou-me, parecendo interessado, mas, fingindo um olhar superior que, claramente, ele não tinha força suficiente para manter. Eu era um maltrapilho, sujo, fétido, e ainda assim, estava claro que eu podia coloca-lo na palma da minha mão se quisesse.

― Sua irmã matou o meu pai.

Black havia mencionado sobre a morte de um Hijazi. Camille fez merda. Porra, Cami.

― Eu sei disso ― digo, entonando complacência na voz. ― Mas, não é culpa dela.

― Ela envenenou o meu pai, como você quer que eu acredite que a culpa não foi dela? ― a voz dele vacila no final, embargada pela emoção. Ele era o filho mais jovem, com certeza.

Alexander: Implacável | Retirada em BreveOnde histórias criam vida. Descubra agora