Capítulo 51|Alexander

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Quem acompanha meu perfil, já sabe que esse final de semana ficaremos coladinhas! E eu tô muito contente por isso! Pelos votos de vocês e pela leitura (passamos 300K essa semana), pelos inúmeros comentários... enfim, por tudo! 

Eu digo a mim mesmo que é tarde demais
Eu quero desistir, mas estou muito longe
Vá em frente, controle!

Control, OMRI.

Não fiz questão de manter qualquer muralha de pé ― nem aquelas que ergui durante toda a minha vida e nem aquelas que me separavam da minha mulher e do meu filho

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Não fiz questão de manter qualquer muralha de pé ― nem aquelas que ergui durante toda a minha vida e nem aquelas que me separavam da minha mulher e do meu filho. Não impus sutileza, não precisava. Eu fui para cima com tudo o que eu tinha. E se isso não fosse suficiente, eu traria todas as forças do planeta aqui e não sossegaria até ter minha família de volta. Incendiar uma cidade era o mínimo que eu faria por ela.

Portas eram estilhaçadas como efeito das bombas que meus homens atiravam. Os sons das explosões se misturavam aos gritos de pessoas feridas. Nada jamais iria me parar. Nem mesmo o ardor sobre meu ombro quando foi alvejado reduziu meus passos.

Sangue escorria do lado de dentro da minha camisa. Tão quente quanto jamais havia sentido antes. Eu empunhei aquela arma mais vezes do que me lembrava de já ter feito e nenhum daqueles disparos ficou cravado dentro da minha cabeça porque as únicas memórias que eu tinha eram dela.

― Em frente!

Estava tão determinado que nem mesmo a dor eu sentia. Eu sentia medo, um medo superior a qualquer coisa, principalmente porque sabia o que aconteceria se eu os perdesse. Mas, finalmente, esse medo não me reprimiu, ele me fortaleceu.

― Matem qualquer um que tentar nos impedir.

Enquanto eu percorria o corredor, um corpo jogou-se sobre o meu. Disparos vinham de todos os lados, enquanto eu tentava me desvencilhar do homem que me atacava tentando empurrar uma faca no meu peito. Em um minuto, ele estava ali, no outro, seu sangue foi derramado sobre mim.

Apressei-me em limpar o meu rosto para descobrir os olhos e minha primeira visão foi Lydia Floros me encarando com deboche. ― Agora, você me deve uma.

Saí do piso molhado rapidamente. Até o final daquele longo corredor, muitas lutas foram travadas, meus músculos doíam, sangue molhava o meu corpo inteiro e os conflitos mentais e psicológicos se intensificavam à medida que esgotamento físico me ameaçava.

Recarreguei a arma e entrei numa sala vazia, depois dela, entramos em dois quartos completamente desertos.

― Se continuarmos juntos, nossas chances de achar Camille serão aquém as que ele tem de tirá-la daqui. ― Pelas expressões, nem todos concordavam. Talvez estivessem certos e uma divisão aquela altura não fosse o certo, mas, fizemos ainda assim. ― Assim que deixarmos o local, queimem tudo.

Nós atravessamos mais uma ala, daquele lado, ninguém estava vivo, o corredor estava repleto de corpos pelo chão, seguimos em frente até ficar poucos metros de uma porta branca cheia de sangue. Então, eu me virei para sair.

Alexander: Implacável | Retirada em BreveOnde histórias criam vida. Descubra agora