Capítulo 12 | Camille

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Pode ter certeza, você devia ter medo de mim 
Quem está no controle? 
Eu conheço muito bem 
Os vilões que vivem na minha cama 
E eu me familiarizei 
Com os vilões que vivem na minha cabeça 

Control, HALSEY

— VOCÊ ACHA QUE VAI VENCER, MAS, NÃO VAI

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— VOCÊ ACHA QUE VAI VENCER, MAS, NÃO VAI. Por muitas razões, mas, principalmente porque você espera resultados sem fazer nada para obtê-los. Você é como uma criança mimada, esperando que o que você deseja caia do céu para manter a ilusão de que seu mundo é brilhante.

Minha mão disparou em direção do seu rosto, mas, ficou claro pra mim a precipitação idiota quando ele pegou meu pulso centímetros de si. Meu coração pulsava com o medo correndo por mim como descarga elétrica.

— Você não sabe nada sobre o que aconteceu comigo, Alexander Black, então, não use essa voz comigo, não ouse dizer de novo que o meu mundo é brilhante. — Por mais que eu tentasse controlar, era tarde demais, eu já havia explodido. — Você não sabe de nada!

Eram lágrimas de raiva. Mas, principalmente de dor. No passado, homens exatamente como este tiveram sucesso em me deixar em pedaços, mas, eu nunca tinha chorado diante deles.

Nunca tinha me sentido tão nua como enquanto Alexander me olhava daquela forma.

Puxei minha mão do seu aperto e ele cedeu, me deixando ficar longe das suas farpas de gelo me perfurando. Seus olhos, por outro lado, pareciam mais quentes do que me lembrava.

Ele me olhou, sorrateiramente se aproximando. — Você não controla seu corpo, não contra suas ações e, menos ainda suas emoções. Você é um perigo para si mesma.

Minha pele aquecia sempre que parecia mais perto. Cada vez mais próximo até tocar a parte de trás do meu corpo. Minha respiração irregular dificilmente poderia ser disfarçada naquele instante.

Black estava fazendo seu jogo, infelizmente pra mim, ele parecia um mestre nisso.

Era inegável a necessidade crescendo no meu corpo, era a forma como ele era, como se pressionava e se impunha, duro, implacável. Minha mente, lutando com o pouco de sanidade que lhe restava, ainda tentava me empurrar para longe dele.

Mas, eu não conseguia. Desejo moía meus mais ínfimos pensamentos, reduzia tudo a nada, reduzia tudo a Alexander Black e seus dedos convincentes desenhando sua magia no meu quadril.

Seu caminho continuou até seus olhos encontrarem os meus, eu não podia desviar o olhar. Mas, seus lábios convidativos atraíram minha total atenção. O que aconteceria se eu o beijasse?

Beijo. Isso parecia um limite para Alexander.

— Eu não sou sua, você não é meu dono, nunca será.

Sua mão agiu imediatamente, disparou em direção ao meu pescoço e o apertou. Como se me estrangular fosse o menor dos seus desejos naquele momento, Alexander me olhou com luxúria e ódio brigando dentro de sua alma.

Alexander: Implacável | Retirada em BreveOnde histórias criam vida. Descubra agora