Camille Russel é uma jornalista e, apesar de ter um bom emprego como colunista em um dos tabloides mais influentes do país, ela sente que poderia ter mais. Então, quando o irmão precisa da sua ajuda e ela aceita assinar uma matéria sobre um bilionár...
Chegueeeei! E hoje é dia de #domingoimplacável. Só vale hoje. Eu quero que comentem muito. Quando, hoje ainda, tiver 100 comentários, eu volto com o próximo capítulo! A qualquer momento, depende de vocês <3
No fundo das minhas estruturas Eu sinto uma ruptura De onde ela deveria estar
Demons, JACOB LEE.
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SENTIMENTOS NOS TORNAM FRACOS. Eu não devo sentir, não devo ser empático, amoroso ou qualquer merda. Eu não fui feito para coisas como essas, eu destruía pessoas. Eu era o monstro implacável.
O corpo de Camille está quente quando ela se move sobre mim. Eu a abraço pela cintura, tentando evitar que se afaste, por mais exausto que eu estivesse, podia sentir meu próprio corpo acordar novamente.
― Eu estou faminta, Alex ― diz, tentando desvencilhar-lhe do meu aperto. Sua risada é viva, me fazendo pender de um lado e outro dos limites. ― Você me deixou exausta. E... são sete da noite.
― Porra. ― Eu me assustei pra caralho. Quando eu tinha ficado tão relapso? ― Preciso ir. ― Desta vez são seus braços que rodeiam, impedindo que eu a deixe. ― Eu não planejava ficar tanto tempo.
― Não posso imaginar o que te fez ficar ― sussurrou, quando a mão atrevida se infiltrou sob os lençóis revirados e os dedos finos agarraram a base do meu pau. ― Fico feliz que tenha ficado.
― Isso não quer dizer nada, sabe disso.
― Meu Deus, Alex, você é tão iludido. ― Seu corpo me liberta para sair, mas, eu apenas mantenho meu corpo, sentado à beira da cama. Os dedos se atrevem mais uma vez, desta, tocando algo que não deveria.
Eu estremeço.
― Porque machucaram você?
― Eu não gosto de ceder facilmente, você deve ter percebido ― digo-lhe. Quero afastar seu toque, mas, a um só tempo, eu o desejo. ― Camille.
― Você apagaria isso, se pudesse fazê-lo?
― Não ― murmurei. Eu não o faria porque devo a ele tudo o que eu me tornei. ― Isso não é uma opção.
― Eu gosto disso em você. Sempre está tão determinado a conseguir o que quer, custe o que custar. ― As pontas dos seus dedos percorrem as marcas da destruição de Khaled Naffar. ― Elas são bonitas.
Eu me viro, com raiva. Ou fodidamente surpreso. Eu não gostava das formas com as quais Camille me surpreendia.
― Isso não é bonito, Camille. É sujo e escuro.
― É parte da sua escuridão, e isso não deixa de ser algo bonito, Alex. Pare de acreditar que tudo sobre você é feio ou... Sujo. ― Ela se deita novamente, como um convite para que eu o faça também.
