Capitulo Dois

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Robert narrando

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Robert narrando

Alana: Esse tipo de gente? Que tipo? - pergunta me deixando irritado.

Eu: Você sabe muito bem! Linda me falou qual é o "trabalho" dele! - faço aspas com as mãos. 

Alana: Haaa, e qual é o trabalho dele Linda? - Questiona Linda que vem da cozinha com Ruby.

Linda: E..e...Eu... - gagueja, e olha para a mãe que me encara. 

Eu: Ela não tem que te dar explicações, e sabe porquê? - questiono mas não espero por uma resposta. - Porque mesmo ela sendo mais nova que você, é muito mais ajuizada e responsável, totalmente diferentes de você! - Alana da um sorriso sem humor. 

Alana: Tem razão! Afinal eu sou o fruto de uma "noite de inverno"! - faz aspas no ar. - Não é mesmo? Pra quê se importar com esse fruto tão banal?! 

Eu: Já chega Alana. Sobe agora pro seu quarto. - Ordeno e ela começa a subir. - E você está de castigo; sua vida a parti de agora é escola e casa.

Alana: Mas essa é a minha vida. - para desce a escada e olha no meus olhos - Acontece que você não me conhece Robert! - Diz com mágoa evidente em sua voz. 

Eu: Mas é claro que eu te conheço, você é minha filha! 

Alana: Eu posso ser sua filha por conta do sangue que corre nas minhas veias, mas você não é, escuta bem Robert, você não é meu pai! - Sua palavras entraram como uma faca de dois gumes em meu peito - agora se me da licença, tenho um castigo a cumprir! - fala irônica, e sobe em direção ao seu quarto.

Linda: Pai, ela está nervosa, sem razão claro, mas não liga pro que ela falou não! - Diz se aproximando. 

Eu: Esta tudo bem querida, vá para seu quarto! 

Linda: Na verdade, eu ia pedir pro senhor deixar eu ir  na casa da Branca; é que ela quer ensaia uma música para cantar na igreja e... - eu a interrompo.

Eu: Pode ir sim filha. Mas não chega muito tarde, mesmo a casa dela sendo aqui perto, não é bom andar nas ruas de noite! 

Ruby: Na verdade prefiro que você vá com o motorista. - Linda assenti com a cabeça.  

Linda: Ta bom papa e mama! - Diz animada, dando um beijo em mim e na Ruby. - Tchauzinho. - Diz e sai.

Ruby: Está tudo bem amor? - Suspiro chateado. 

Eu: Como ela pode achar que eu não a amo? Só porque eu tive um caso com a mãe dela? - Ruby me olha com ternura. - Como ela teve coragem de falar aquilo, ela é minha filha mais velha, e eu a amo muito! 

Ruby: Olha amor, não leva em consideração o que ela disse; você sabe se esse menino é alguém com quem ela conviveu? Ou se ele é sei lá, o namorado dela? - pergunta me dando um copo de água.

Os Propósitos Que Não EntendemosOnde histórias criam vida. Descubra agora