***Primeira Temporada
Dizem que o sentimento mais poderoso é o amor... Mas e quanto ao Ódio? É um sentimento tão poderoso quanto o Amor?
Em uma guerra, qual será mais forte para vencer?
Alana é uma jovem com diversos traumas e mágoas, que perde...
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Italo na mídia acima.
Alan narrando
Xxx: Qual é Alan, seu escroto! - Reclama meu primo Italo, do seu jeito Ítalo de ser.
Eu: Vamos logo mano. Está na hora da escola! - Digo um tanto sem paciência.
Italo: Achei que já tinha concluído a escola. - É irônico e eu reviro os olhos.
Eu: Mas é claro que eu conclui né otário. - Digo sendo óbvio - Agora se arruma que antes de eu ir para o serviço vou te deixar na escola.
Italo: Existe motorista pra isso sabia. - Ele me encara. - No me diga que mudou de profissão?! - Fingi uma falsa surpresa ao colocar a mãe no peito, sendo totalmente irônico.
Eu: Do jeito que te conheço, é bem capaz de você cabular se for com o motorista. - Ele revira os olhos e fica resmungando.
Italo, seu pai, e sua mãe vieram morar aqui. Segundo minha tia, isso fará bem para meu primo que nunca mais foi o mesmo. No momento eles estão morando aqui em casa mesmo, como a casa é grande, não teve problema com o espaço, mas isso é provisório, apenas até a casa deles ficar pronta, já que no momento está em reforma.
Italo tinha um irmão gêmeo que se chamava Israel, mas ele sofreu um acidente e acabou morrendo no local. Faz exatamente um ano que isso aconteceu. Minha tia (mãe de Italo) vive angustiada pois naquele dia ela perdeu os dois filhos de uma só vez já que Italo mudou por completo.
Tá certo que meu primo sempre foi um cara de perfil difícil de lidar, mas tudo piorou depois que Israel se foi. Agora é um cara antipático, e amargo; você nunca sabe exatamente o que ele está pensando ou sentindo, o que torna tudo mais complicado. E pra completar, nenhum deles tem Jesus como seu Salvador, o que dificulta ainda mais a aceitação do ocorrido.
Xxx: Senhor Alan, seu carro já está pronto. - Diz o meu motorista.
Aqui em casa minha mãe tem seu motorista, meu pai o dele, e eu o meu. Porém gosto muito de dirigir, então acaba que meu motorista mais fica em casa do que tudo.
Eu: obrigado! - Ele se retira e eu olho no relógio que tenho no pulso constatando que Italo não somente irá se atrasar, mas irá me atrasar também. - Vamos logo Horro! - Digo mais pra mim mesmo, já que ele está no andar de cima e nem que eu gritasse ele me escutaria.
Italo: Falando sozinho agora é? - lanço-lhe um olhar bravo. - Enfim, já estou aqui. - Abre os braços em forma de irritação.
Eu: Para de reclamar e vamos logo; como enrolou nem vai tomar café. - Ele nada diz, mas sei que deve está mandando eu ir pra todos os tipos de lugares possíveis, mentalmente.
Italo narrando
Entramos no carro de meu primo e eu não falei nada. Eu e Alan éramos bem próximo, mesmo morando em estados distintos; mas desde da morte de meu irmão, as coisas mudaram, pelo menos para mim.
