30 || Pegos no Flagra

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Payton Moormeier

— Porra, não aguento mais. — Falei com a voz falha, arrancando a roupa de Isabela, deixando ela apenas de calcinha e sutiã.

Ela riu e me beijou novamente, até que escutamos:

— MAS O QUE É QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI? — Ouvimos a mãe dela gritar e nos afastamos assustados. Ela abriu a boca não acreditando que eu estava agarrando sua filha seminua.

Isabela cobriu seu corpo puxando a coberta para cima dela rápida. E eu coloquei minha cueca por debaixo das cobertas.

Me repreendi mentalmente por ser tão descuidado em não trancar a porta do quarto dela. Eu sempre esqueço essa porra!

— Vou ter que perguntar de novo? — Minha madrasta me olhou furiosa.

Um nó invadiu minha garganta e eu mal conseguia respirar, quanto mais respondê-la.

— Que merda é essa? — Vi meu pai entrando dentro do quarto sem acreditar no que estava vendo.

— Que coisa feia... — Mason apareceu logo em seguida.

Isabela me olhou em pânico e meu olhar só dizia "Me ajuda, Mason!". Mas não era medo por mim, era medo por ela. Não queria perdê-la.

— Não vão responder?

Eu e Isabela permanecêssemos imóveis por alguns segundos. Pelo menos eu não conseguia me mexer, e acho que ela estava igual.

— Calma, mãe. Não somos irmãos de sangue. — Ela respondeu tensa.

— É, tia...

— Há quanto tempo estão tendo esse caso? — Meu pai perguntou bravo.

— É sério que vocês vão discutir isso com eles sem roupas? — Meu irmão disse.

— Em cinco minutos quero os dois na sala! — Minha madrasta falou rígida e logo os dois saíram do quarto.

— Vocês são burros, ou o quê?! — Meu irmão veio até mim e bateu na minha cabeça.

— Eu me esqueci. — Falei irritado.

— Você broxou. — Isabela disse rindo.

— Acho melhor vocês colocarem roupas antes que eles voltem. — Mason saiu do cômodo e eu me levantei da cama.

Deslizei minhas mãos em meu cabelo enquanto andava de um lado para o outro no quarto buscando calma e serenidade.

— Relaxa, eles não vão brigar. — Isabela tentou me tranquilizar. — Conheço a minha mãe, ela vai dizer "foda-se" porque ela te conhece.

Colocamos nossas roupas de volta e descemos as escadas. Ela foi na frente eu logo atrás.

— Vocês sabem que o quê fizeram foi muito errado, não sabem?

— Errado por quê? Não somos irmãos de sangue. — Lembrei meu pai, caso ele tenha esquecido.

— Mas é como se fossem. Eu e a mãe dela somos casados. — Ele disse sem acreditar.

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