Capítulo 07

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Me ajeito sobre o sofá velho e encaro novamente Nando que está sem camisa e de bermuda larga e chuteiras, com certeza estava no futebol.

— Então? — Pergunto gesticulando para Nando se sentar ao meu lado, que se senta mostrando seu famoso sorriso de arriar calcinhas, menos a minha porque já perdi o encanto.

— A Moni me contou que você realmente conseguiu o emprego. Parabéns minha branquinha! — Ele brinca cutucando minha costela e eu solto um sorriso amarelo para ele.

— Obrigada, a proposito já pedi para a Monique te falar que eu tô anotando cada dinheiro de passagem que estou pegando com você, para te devolver no final do mês. — Nando suspira.

— Que isso branquinha, sabe que não precisa. Tudo que é meu é seu. — Me levanto do sofá abruptamente e torço os lábios.

— Olha Nando, sem essa conversa tá legal? A gente terminou a muito tempo, eu só estou pegando essa grana emprestada. Não confunda as coisas! — Aviso a ele que coça a barba e me encara ainda sentado.

— Poxa branquinha, você sabe que eu me arrependi de ter te traído, eu sempre te amei mulher. Foi só um deslize. — Meu rosto pega fogo de desgosto.

— Ah, só um deslize? Vários deslizes Nando. Você pegava o bairro quase todo a ponto de fazerem meme meu em WhatsApp de chifruda. E olha que eu te dei três chances e você desperdiçou todas elas! — Nando se levanta e sorri na maior cara de pau.

— Ah branquinha, eu disse que não ia errar mais... sabe como é, os amigos chamam pro futebol, pagodinho e cerveja... a gente cai na pilha e...

— E já chega! — Digo o cortando, com raiva.

— Confessa que você ainda me ama. Eu sei que eu sempre fui o seu amor desde a infância, e desde que terminamos você não ficou com mais ninguém. — Arqueio a sobrancelha lembrando da minha carona prazerosa. Mordo o lábio e meneio a cabeça afastando esses pensamentos.

— Olha, faz o favor Nando, dá para você se retirar da minha casa porque eu tô mega cansada e preciso tomar um banho, relaxar e ainda ajudar minha mãe preparar a janta, então por favor... — Gesticulo para a direção da porta e Nando se aproxima sorrindo. Por segurança, dei dois passos para trás.

— Viu como você me ama, quem cala consente. — Nando se aproxima e beija meu rosto.

— Vaza! — O grito e ele sai assobiando. Quando Nando bate a porta, eu caio com tudo no sofá. Ele está certo, ainda mexe comigo de algum modo, afinal ele foi meu primeiro e único amor desde a infância...

Um ano sem ficar com ninguém e sentindo certos ciúmes quando ficava sabendo de um novo caso de Nando..., mas isso já acabou. Me libertei a partir do momento que me envolvi com outro cara.

A Carona do Prazer - CompletaOnde histórias criam vida. Descubra agora