Capítulo 27

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Nossos lanches finalmente prontos, Lua se senta comigo a mesa de ferro na beira da calçada. Observo aquele monstro na minha mão e franzo o cenho observando Lua fechando os olhos em prazer por comer essa coisa.

— Hum!!! Delicioso exatamente como da ultima vez que eu comi! — Ela mastiga com a mão na frente escondendo a boca melada de molho.

— E você Rick? Não vai comer o seu? Não disse que estava com fome? — Assinto tentando dominar minha expressão e dou uma mordida leve no hamburguer.

Mastigo lentamente e arregalo os olhos percebendo o quão saboroso é.

— Nossa! Muito bom! — Digo verdadeiramente e volto a saborear o hamburgao da esquina. Lua sorri me vendo comer.

— Agora sim. — Franzo cenho limpando os lábios no guardanapo após engolir.

— O que?

— Tá mostrando que não é fresco como esses caras da zona sul. — Suspiro.

— Algum preconceito com os homens da alta, Lua? — Pergunto em tom de brincadeira, mas ansioso pra saber a verdade. Ela dá de ombro com uma expressão de desdém.

— Eu só não teria paciência pra lidar com filhinho de papai que já tem tudo na vida e vive reclamando de algo supérfluo. — Dou uma golada na coca cola enquanto analiso a feição de Lua.

— Mas você se tornou amiga do Juca. Ele tem grana sabia? — Lua arqueia a sobrancelha.

— Eu achei que ele tivesse grana, mas não como os caras da zona sul. — Solto uma risada despretensiosa.

— Os pais deles tem uma influencia invejável no estado. Principalmente a mãe que é uma das mais importantes advogadas do país. — Lua parece surpreendida.

— Que hilário! Dessa eu não sabia. Sinceramente nem perguntei do que ele trabalha na Leblanc.

— Ele é advogado da área empresarial. Juca gosta de ser independente dos pais. Por isso procurou trabalho na empresa do meu.... do... — Lua franziu o cenho bastante curiosa.

— Do seu? — Mordo um pedaço de hamburguer para dar tempo de raciocinar.

— A empresa do meu outro amigo, digo, onde meu outro amigo trabalha. — Ela assente.

— Fico feliz que o Juca seja diferente dos outros carinhas que moram na zona sul. Eu tiro pelo o filho do meu chefe. Ele me disse que o filho detesta trabalho e vive às custas das finanças do pai. — Lua rola os olhos e eu aperto os dedos contra minha perna, ficando tenso com o rumo da conversa.

— Mas o que é que tem isso, se os pais dele tem muito dinheiro, acho que trabalhar não importa muito pra essa gente. — Tento me defender mesmo sem ela saber e Lua sorri em descrença.

A Carona do Prazer - CompletaOnde histórias criam vida. Descubra agora