Capítulo 73 - Bônus Monique e Juca parte 1

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MONIQUE

Caminhei lentamente de mãos dadas com Juca até a boate de swing. Já se fazem alguns meses que eu e Juca estamos saindo e ficando cada vez mais próximos. Finalmente decidir a ceder a curiosidade de me envolver nessa coisa de swing ou ménage.

— Tem certeza que quer fazer isso, Moni? — Ele me perguntou com um semblante preocupado. Eu dei de ombros.

— Claro! Você falou tanto nessa boate que eu fiquei... curiosa. — Pisquei para ele. Juca suspirou e assentiu.

— Certo. Então vamos entrar! — Assenti ansiosa e excitada. A verdade é que eu realmente fico excitada a cada vez que Juca detalha alguns acontecimentos dessa boate. Eu queria passar por essa experiencia.

Entramos na boate e aparentemente era tranquila. Bem que Lua me avisou...

Mordi o lábio em confusão, imaginei que veria casais fazendo troca e sexo em público, mas não.

— A diversão está lá em cima. — Juca apontou para a escada e eu sorvei o ar.

— Tá esperando o que pra me levar lá? — Juca piscou.

— Monique... — Franzi o cenho.

— Não vai me dizer que está com ciúmes de eu ser compartilhada? — Juca sorriu.

— Eu confio no que temos, Moni. Sei exatamente que viemos aqui em busca do prazer. — Assenti confiante. Era verdade, me abri para a possibilidade de novas sensações, mas sem deixar de sentir esse sentimento que cresce cada vez mais pelo Juca.

— Então, não vamos perder tempo... já bebi o suficiente antes de vir pra cá e não quero ficar bêbada nessa pratica.

— E nem pode, quando consumimos muita bebida alcoólica por aqui, o segurança ali na escada, não nos deixa passar. — Assinto percebendo a quão organizada é essa boate de orgia.

— Perfeito. Vamos! — Apanhei a mão de Juca e caminhei com ele cheia de coragem para o andar de cima, claro que antes passamos pelo segurança.

Caminhamos pelo imenso corredor da boate e confesso que a atmosfera é realmente surreal. A muita tensão sexual por aqui. Mordo o lábio observando uma sala com uma cabine.

— O que é aquilo? — Pergunto erguendo o rosto.

— Aquilo ali se chama Glory hole. Uma cabine aonde colocamos nossas partes, para nos satisfazer por parceiros não identificável. — Fico boquiaberta observando a cabine e suspiro estranhamente excitada.

— Certo, o que mais? — Juca sorri de um jeito sexy e apanha a minha mão.

— Vem comigo. — Caminho com ele e observo algumas outras cabines, umas fechadas, privativas e outras abertas, onde consigo ver dois casais transando. O barulho dos corpos se batendo e os gemidos altos acabam me deixando levemente excitada.

— O que é? Posso sentir sua respiração mudando... está excitada, Monique? — Mordo o lábio sentindo a respiração quente de Juca no meu ouvido com sua voz suave me provocando.

— Isso realmente é impressionante. — Digo enquanto observo os dois homens chupando uma mulher ao mesmo tempo.

— Você está disposta a isso? — Juca pergunta e eu paraliso. Observo o rosto dele e percebo que ele não está brincando.

— Eu... acho que sim. — Juca abre um sorriso triunfante. Ele se aproxima por trás de mim, colocando meu cabelo de lado e suga a lateral do meu pescoço me fazendo ofegar.

— O que você prefere hoje? Eu controlando o sexo fazendo outro homem ou outra mulher te chupar e te foder gostoso ou... uma troca de casais? Você escolhe. — Ofego e deixo escapar um gemido baixo e rouco sentindo minha boceta latejar de desejo.

— Eu quero você e mais um homem. — Respondi e recebi um tapa na bunda que me fez gemer.

— Gulosa... Você quer dois paus te fodendo, então você vai ter. Olhe pra aqueles quatros homens, escolha um e vamos para a nossa brincadeira. — Engoli em seco observando os quatro homens que pareciam estar excitados, observando os dois casais em ação.

— Eu... não sei qual. — Juca sorriu encostando seu sexo já bastante ereto sobre mim.

— Olha, como eu sou um veterano aqui, conheço aqueles dois, são de confiança, é da casa a um bom tempo. — Mordo o lábio observando os dois homens morenos, um mais moreno que o outro e assinto.

— Você é o experiente na coisa, vou deixar você escolher por mim. — Ele assente.

— Perfeito, vamos inventar um nome fictício para você, ele não precisa saber sobre seu verdadeiro nome.

— Podem me chamar de... Suzy. — Juca assente.

— Perfeito, agora vamos brincar, amor. Só quero saber se você se importa de eu te xingar de todos os nomes possíveis quando estivemos em ação?

— Não me importo, eu tenho a mente aberta, Juca. Sei que tudo isso aqui é um jogo sexual, apenas. — Percebo os olhos dele brilhando em alegria. Juca beija minha boca com desejo, ansiedade e paixão. Eu retribuo.

Ele me pede para aguardar aqui e vai falar com um dos caras. Sinto um certo frio na barriga, é a minha primeira vez nisso e se eu não gostar, tenho certeza que o Juca irá respeitar a minha decisão.

[...]

A Carona do Prazer - CompletaOnde histórias criam vida. Descubra agora