Luana Castro ou Lua como os amigos costumam chamá-la, uma moça humilde criada por sua mãe batalhadora, aprendeu desde criança a lutar para sobreviver.
Nada dá muito certo pra ela, até que a sua vida muda de uma forma completamente insana com uma...
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Após passar o frisson do momento, percebo a loucura que eu fiz. Enterro meu rosto contra o braço e sinto a mão de Rick em minhas costas.
— Tá tudo bem? — Me viro de frente para ele e me sento.
— Não! Não tá tudo bem. Olha o que eu fiz... isso é loucura. — Rick sorri.
— Se acalme, Lua. Só fizemos algo que nós dois queríamos. — Sorrio para ele descrente.
— Eu queria? No meio de uma praia cheia com risco de alguém filmar e jogar em site pornô. Ai Rick!
RICK
Sorrio vendo a expressão dela de excitação a irritação. Seu rosto fica ainda mais lindo, essa expressão de pós orgasmo com o rosto corado e olhos brilhando... O cheiro da bocetinha dela na minha mão... Eu ainda vou brincar muito com ela.
— Pra compensar o que você acha de marcarmos essa noite para sairmos. Irei te levar em um clube e você vai ver com seus próprios olhos que isso que fizemos é normal. — Ela suspira.
— Hoje não vai dar porque já combinei com as minhas colegas e minha amiga de irmos no pagode na comunidade lá. — A encaro e franzo o cenho de desgosto. Não me vejo em subúrbios tomando cerveja quente e ouvindo batuque de pandeiro.
— Bem que você poderia fazer esse esforcinho por mim. — Eu peço fazendo charme. Ela fica pensativa.
— E se você fosse ao meu encontro no pagode... — Arregalo os olhos e meneio a cabeça forçando um sorriso.
— Não rola, eu lembrei que... preciso fazer uma corrida de Uber. — Minto. Ela assente parecendo chateada.
— Acho que seus amigos estão te chamando. Olho na direção da quadra e os vejo me chamando. Respiro fundo e a encaro de volta.
— Me passa teu número. Assim temos mais chances de nos encontrar. — Ela arqueia a sobrancelha.
— Tem certeza? Não vai querer fugir não ne? — Ela pergunta e eu sorrio.
— Acho que quem vai fugir, vai ser você. — Pisco para ela. Ela sorri sem jeito e me informa seu número.
Olho ao redor e vejo a amiga dela se aproximando, ainda bem que meu pau se acalmou.
— Bom, eu vou lá jogar uma partida. Até mais ver, Lua... — Falo o nome dela em tom provocativo e posso ver que a excitei novamente.
— Até mais, Rick. — Me levanto e volto para a quadra improvisada dos meus amigos.
Assim que me aproximo deles, Juca vem de encontro a mim, me entregando um isotônico.
— Esqueceu dos amigos e foi se divertir com amina branquinha, né safado? — Coço a barba e tomo um gole do isotônico.
