-Temp2- Capítulo 8

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(Se houver erros me perdoem)
Boa leitura...

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Krystian:

-Santiago pelo amor de Deus fica quieto-

Digo pro menino cacheado a minha frente, que balançava seus pezinhos frenéticamente.

- Não quelo sapato, não quelo sapato-

- Se você não calçar esses sapatos vai ficar sem TV-

De imediato o pequeno se levantou e correu até o outro quarto trancando a porta.

"Já era"

Digo vendo as diversas chamadas perdidas das garotas.

- SANTIAGO MAISON NANJU VEM AQUI AGORA AS -

Ouço a porta ser aberta e paços cautelosos vindo até mim.

- Calça essas merdas de sapatos aqui agora -

Calado ele deixa eu colocar os sapatos em seus pés.

___

- Natacha, me des....-

- Te dou 15 minutos para limpar sua mesa e ir embora - ela não me deu chances de explicar.

Sigo até fora da sala ouvindo os diversos resmungos da minha ex chefe.

- Amigo... - Sabina chega perto de mim.

Engulo seco e a encaro segurando para não desabar ali.

- Eu sinto muito - ela me abraça.

Após tirar tudo da minha mesa, e me despedir das meninas rapidamente, sigo a passos ligeiros e fundos até o meu carro, já sentindo minhas lágrimas descerem sem permissão.

Sigo olhando para baixo e acabo esbarrando em alguém, cujo não enxerguei pois minha vista estava embaçada.

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-Noah:

- Senhor Urrea você tem uma reunião daqui a 5 minutos com a filha do dono das vitrines le glamour -

Minha "querida" assistente faz questão de me lembrar de novo sobre isso.

- Já estou indo, e já encontrou alguma candidata a babá? -

- Ainda não senhor, eu pensei em deixar para o senhor mesmo fazer isso, irei selecionar as mais classificadas para o senhor entrevistar - pego a chave do carro e faço um menêio indicando que sim.

___

Chego a empresa da Natacha e entro na garagem.

Assim que saio do carro me distraio com algo no celular, acabo esbarrando em alguém cujo só pela sombra eu o reconheci.

Ele estava chorando, estava abatido, e aparentava estar desesperado.

- Krystian?- o chamo atraindo sua atenção.

Seus olhos não tinham mais o mesmo brilho de antes, suas mãos trêmulas, e ele por sua vez tentava segurar os soluços, o que era em vão pois dava de ouvi-los baixinho.

- No...Noah- gagueja.

Me aproximo mais dele e o puxo para um abraço.

Cartas para Noah -Krystoah- (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora