-Temp2- Capítulo 15 (Penúltimo)

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Se houver erros me perdoem
Boa leitura...

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-Krystian:

- Foram 3 homens e uma mulher em um carro, mas apenas a mulher desceu do veículo e me informou que o senhor Wang mandou para que buscassem os 3 como vi que era a moça que cuida deles, não achei que haveria problemas, então permiti que elas fossem junto -

Disse o porteiro para o senhor Limeira que ouvia tudo atentamente.

- E como eram esses homens? - ele questiona e o homem parece pensar.

- não me recordo muito dos 3, apenas um que estava mas nítido pois dirigia o carro, ele era grisalho, com pele alva e cabelos um pouco loiros -

Limeira anota e ao terminar encara Noah e eu.

- Vocês tem noção de quem seja ? -

Pensei um pouco.
O único com essas características era o nosso...

- Jardineiro - dizemos em coro.

- Ok senhor muito obrigado - diz Limeira para o segurança que assente.

...

Voltamos ao apartamento e eu não conseguia ficar quieto com tudo aquilo meu coração apertava cada vez mais, pensando no que aqueles monstros poderiam estar fazendo com minhas crianças.

---

-Santiago:

Novamente os gritos de Thomas me fazem entrar em desespero sabendo que o próximo sou eu.

A mulher parecia satisfeita em ver o sofrimento dele só em apagar seu cigarro em seu braço.

Assim que apagado ela vem até mim e para a minha frente me encarando.

- E você praguinha? Prefere um cigarro ou um parafuso? - sorriu perversa - deixa que eu decido por você. -

Ela tira do seu bolso um parafuso e um esqueiro acendendo o mesmo e colocando a chama na cabeça da pecinha de metal...

Lágrimas caem sem pedir permissão apenas em pensar no que aconteceria de novo, justamente por olhar ela aproximar o parafuso no meu pulso...

Assim que entra em contato com a minha pele, o grito de dor que solto é abafado por um pano sujo e imundo que estava na minha boca impedindo que eu sequer demonstrasse repulsa a sua atitude, me impedindo de pedir ajuda, me impedindo de tudo...

A dor agonizante agora piorou, pois a mulher a minha frente não se contentou em apenas colocar o metal quente na minha pele, mas sim em colocar a chama diretamente...
Eu chorava, chorava muito, sentindo minha pele arder conforme a chama a abraçava fazendo com que o sangue escorrece e pingasse uma gota no chão.

- Eu ainda não acabei - o seu tom de voz me fazia estremecer.

Ela sai da salinha e apenas os soluços de Thomas se fazem presentes, mas apesar dos gemidos de dor o silêncio que pairava no ar dura pouco, logo a mulher entra de novo com uma caixinha em mãos.

Cartas para Noah -Krystoah- (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora