CAPÍTULO QUATRO

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Voltei minha atenção a Diego, que estava compenetrado em brincar com os adesivos a sua frente e então guardei o celular

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Voltei minha atenção a Diego, que estava compenetrado em brincar com os adesivos a sua frente e então guardei o celular. Eu não tinha notado a chave no chão perto da porta até que Christopher me enviou aquela mensagem informando o que havia feito e no mesmo instante que eu li, eu já fui buscá-la, pois corria o risco grande de Diego simplesmente colocá-la na boca e aí sim eu teria um problema sério.

— Di, amor, o que acha que terminarmos de brincar com os adesivos mais tarde?

— Não, mamãe.  — Negou ele, sem tirar o foco do que fazia.

Diego estava bem ali, tranquilo demais para quem tinha me dado trabalho os dias anteriores e eu, apesar de não querer tirá-lo dali com o risco de trazer uma birra sem motivos, precisava pensar no que dizer para convencê-lo, porque eu tinha um dia inteiro pela frente e uma mudança enorme para colocar no lugar. Pensei um pouco em como o convenceria a deixar sua brincadeira de lado sem causar uma pirraça catastrófica, até que me lembrei de Luna e que o pouco contato que tivera com ele, o deixou contente.

— Amo, você se lembra da Luna?

— Luna?

— Sim. A cachorrinha do nosso vizinho, Christopher.

Au au?

— Hurrum! O que acha se a gente for lá brincar com ela um pouquinho? Não é uma boa ideia?

— Brinca com a Luna, mamãe! 

No mesmo instante ele deixou os adesivos e começou a sair da cadeira, mas prendeu seus pés, o que o fez cair no chão. Pensei que ele choraria, mas ele não fez nada além de se levantar e ficar repetindo "Diego caiu" enquanto seguia na direção da porta. Como ele já havia comido e nós dois já tínhamos trocado de roupa, só me restava colocar minhas mãos à obra.

Já no apartamento de Christopher, tive um baque, porque apesar de já ter entrado ali, não tinha reparado exatamente na quantidade de caixas e cheguei a ficar na dúvida que teria espaço para todas as coisas que ele tinha. Ele morava sozinho, para quê tinha tanta coisa? Depois de soltar um suspiro e organizar minha mente, eu fui soltar Luna, que enquanto presa, latia sem parar, mas quando eu a soltei, foi toda serelepe na direção de Diego, abanando seu rabo e o lambendo, fazendo com que ele começasse a gargalhar com a ação. Garanti então que ambos estivessem bem e fui para a cozinha que ficava no cômodo ao lado, pois Christopher havia pedido que eu começasse por lá.

Confiar | VONDY - FINALIZADAOnde histórias criam vida. Descubra agora