Atenção: o capítulo não está revisado, exatamente.
Boa leitura!• Jacob narrando.
Logo pela manhã, o previsível aconteceu: Debi mandou mensagem. Esbocei um sorriso de canto e me levantei para mais um dia de trabalho.
Às sete horas da manhã, como de costume, entrei dentro do meu Porsche preto e arranquei com o carro pelas ruas da cidade ao som de músicas eletrônicas, uma maneira de animar o dia. Não demorou muito para eu chegar à Belmonte, mal me sentei em minha mesa quando Lúcia, minha secretária, entrou em minha sala após dois toques na porta.
— Bom dia, senhor — ela disse em um tom polido, como de costume.
Lúcia era uma mulher de trinta e poucos anos, reservada e extremamente profissional. Eu me sentia sortudo por tê-la como secretária.
— Bom dia, Lúcia — devolvi a saudação.
Ela arrumou seu terninho azul escuro.
— Vim falar sua agenda de hoje — avisou. Fiz sinal para que ela prosseguisse e assim ela o fez. — O senhor tem uma reunião com o departamento de marketing às oito horas; às nove e meia uma reunião com o Sr. Silas; às meio dia, um almoço com o Sr. Conrado; às quatorze horas, a reunião com os acionistas e a Sra. Belmonte quer vê-lo às dezessete horas na sala dela. Às dezoito horas a Revista de Economia Investir vem para a entrevista.
Olhei para os papéis sobre a minha mesa e o computador com os gráficos a minha frente.
— Teremos um dia puxado hoje. — falei baixinho, mas Lúcia foi capaz de me ouvir e consentir com a cabeça.
— Tem algum pedido? — perguntou.
— Sim. — afirmei. — Ligue para a Srta. Débora Torres, agende uma reunião com ela para às... — tentei pensar em horário cabível, meu dia estava um tanto tumultuado.
— Pode ser às quinze horas? — Lúcia perguntou, trazendo a soluça perfeita.
— Excelente, Lúcia — lancei um sorriso de agradecimento.
— Mas... onde eu consigo o telefone da Srta. Torres? — Lúcia enrugou o cenho, deixando notável sua curiosidade a respeito de Debi. Eu conseguia perceber nitidamente a pergunta que se formara em sua cabeça: "Quem é a tal Srta. Torres?".
Ditei o número de Debi, enquanto corria com o mouse pela tela do computador, Lúcia anotou rapidamente.
— Ah! Quero meu café também. — completei meu pedido.
— Pode deixar — ela disse e logo saiu da sala.
Os próximos minutos se resumiram em bastante trabalho, Lúcia me trouxe café, avaliei alguns documentos e validei alguns contratos. Às oito horas eu cheguei à sala de reuniões do prédio e lá estava a equipe de marketing a minha espera.
Me sentei a mesa e esbocei um "bom dia", a equipe me saudou polidamente, Lúcia ficou em pé ao meu lado. Rapidamente a sala ficou em um silêncio absurdo, e eu não pude deixar de dar um sorrisinho de lado (completamente satisfeito pelo respeito).
— Hoje vai ser diferente — avisei, após arranhar a garganta.
Coloquei um cronômetro em cima da mesa, ele marcava exatamente trinta minutos. Foi inevitável deixar de notar alguns olhos arregalados ao encararem o cronômetro. Ultimamente, as reuniões com a equipe de marketing estavam se tornando longas e eu sentia que a equipe acabava prolongando suas sugestões para ganhar tempo, ninguém apresentava um plano de marketing estratégico e eu acabava dando-lhe as ideias. Agora seria diferente, porque eu os pressionaria a serem inteligentes. Além disso, eu tinha vários compromissos, precisava acabar com aquilo logo.
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Quando o sol se põe
RomanceJá faziam meses e Debi sentia falta de seu amigo, mas temia incomodá-lo com seus problemas decorrentes. Surpreendentemente, ele lhe manda uma mensagem para que os dois se encontrassem. O que Debi não sabia era que o "encontro" tinha um propósito def...