O capítulo a seguir não foi revisado. Me perdoe se houver algum erro de ortografia.
Boa leitura! 😉
• Debi narrando
"Quando foi que aquele par de olhos alegres se tornaram tão frios?", pensei ao sair do edifício que pertencia a Belmonte Group, arrepiada ao me lembrar de Jacob sentado em sua cadeira. Eu não estava arrependida por "furtar" o contrato, só estava confusa com o novo Jacob que eu vi.
Ao contrário do planejado, decidi ir para casa, não queria chegar ao restaurante com o contrato em mãos, afinal, minha família era como um poço de curiosidade.
Ao chegar à casa dos meus pais, meu celular vibrou no bolso da calça. Puxei o dispositivo e encarei a tela. Era o Jacob. Ele já sabia que eu estava com o contrato. Fiquei olhando a tela enquanto os segundos passavam-se rápido enquanto o nome de Jacob piscava no display do celular. A dúvida entre atender ou recusar foi tão grande que a chamada expirou antes mesmo de eu decidir o que deveria fazer.
Entrei em casa e, ao escolher uma parte no guarda-roupa para esconder o documento que tinha em minhas mãos, encontrei Lisa dormindo serenamente. "Ela realmente deve estar mal por causa da enxaqueca", pensei comigo.
Virei as costas e fui para o restaurante, eu já havia passado muito tempo fora.
*
Meu celular não vibrou de novo, bem... Até antes de eu guardá-lo na minha mochila. Gabriela e mamãe estavam desorientadas com algumas entregas, mas ao mesmo tempo felizes com a quantidade de pedidos. Rapidamente coloquei meu avental e decidir ajudar meu pai na cozinha.
— Bonita, hein? — Gabriela falou ao me ver cozinhando. — E quem vai fazer as entregas mais tarde?
— Eu não ligo de entregar à noite — dei de ombros.
Meu pai, que parecia estar com atenção redobrada em seus pratos, na verdade, nos ouvia atentamente.
— Meninas, sem brigas — falou com seriedade. — Entregas à noite são perigosas para vocês, então vou deixar a Debi dando continuidade e entrego mais tarde.
Concordei com a cabeça e Gabriela sorriu ceticamente.
— Você tem sorte de ser a queridinha por aqui! — falou com um sorriso largo e o dedo apontado para mim.
Ignorei o seu gesto e continuei cozinhando. Eu não era a queridinha, eu só era a filha mais apegada ao meu pai. Eu gostava de passar o tempo com ele e, tudo que eu sabia de cozinha, foi o meu pai quem me ensinou. Já as minhas irmãs tinham suas vidas programadas para profissões que não envolvessem o restaurante, então elas não tinham curiosidade em aprender a cozinhar, elas eram como a mamãe, mal sabiam fritar um ovo.
As próximas horas foram um tanto trabalhosas, porque haviam muitos clientes no estabelecimento e, para nossa felicidade, muitas entregas.
"Se continuar assim, não há necessidade de casamento" pensei aliviada, enquanto fritava algumas batatas.
Quando terminamos o expediente, olhei para a nossa geladeira e não havia quase nada para o dia seguinte.
— Amanhã precisamos comprar muita coisa — eu disse, enquanto minha família jantava na cozinha do restaurante.
— Amanhã não abriremos — meu pai disse.
Instintivamente o encarei assustada.
— Por quê? — lhe perguntei.
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Quando o sol se põe
Roman d'amourJá faziam meses e Debi sentia falta de seu amigo, mas temia incomodá-lo com seus problemas decorrentes. Surpreendentemente, ele lhe manda uma mensagem para que os dois se encontrassem. O que Debi não sabia era que o "encontro" tinha um propósito def...