Galaxy Eyes - Book I《jjk+pjm》- (Reescrita)

OH- [17]

[Voltando com um capítulo ruim e curto kkk por favor, me perdoem... eu não lembrava que esse capítulo era tão ruim. Prometo melhora-lo pro livro, ok?

Não se esqueçam de votar e comentar... hoje mais tarde volto com outro para compensar.

Boa leitura 💜]

Apesar da pouca luz, eu reconheceria Park até mesmo de olhos fechados, mas agora que meus olhos se acostumaram com a escuridão, eu podia ver seu rosto com mais clareza.

ㅡ Jimin? O que tá acontecend- ㅡ Antes que eu pudesse terminar minha pergunta, ele salta em minha direção, parando a cerca de quinze centímetros de meu rosto.

Seus olhos estavam diferentes, completamente vermelhos, e seus dentes tentavam me alcançar.

Não era mais o Jimin.

Minhas pálpebras insistem em bater, uma, duas, três vezes, enquanto o único som que ouço são os rosnados do loiro.

O olhar era capaz de arrepiar qualquer ser que pudesse o ver. Continha desespero, ódio, fome, e pareciam um portal para o inferno. As mãos tentavam me agarrar com furor e ele era tão rápido nos movimentos exasperados, que eu quase não conseguia assimilar a forma que ele estava.

A maneira como se movia, lembrava um animal que encara sua presa acuada. E era exatamente assim que eu me sentia.

Meu peito queimava e eu queria gritar. Eu havia chegado tarde demais. Havia perdido Jimin. Enquanto eu encarava9p ele, tudo que queria era tapar meu ouvidos para não ouvir seus grunhidos furiosos, com a respiração rápida e ofegante, vejo suas veias saltadas e mais escuras que o normal. Ele estava na minha frente, e ainda assim, era como se ele estivesse morto, porque a dor que sinto é na prática, a mesma.

Eu não tenho reação alguma, eu ainda posso me mover, mas não o faço e só consigo me lembrar de tudo que vivemos, especificamente dos últimos meses. Porque mesmo que eu não me lembrasse dele, mesmo ele sendo um completo estranho para mim, eu ainda consegui me apaixonar novamente. Não pude tocá-lo novamente, não pude dar meu ombro quando ele sofria, não pude secar suas lágrimas.

Não pude chamá-lo de amor.

Meus lábios se comprimem na dor de processar tudo isso, e mesmo que eu desvie o olhar, na tentativa infantil e inútil de fazer as lágrimas voltarem para o lugar de onde saíram, elas são derramadas.

Eu tive a chance de salvá-lo, mesmo que eu não saiba o que ocasionou sua completa transformação, eu teria tentado, poderia ter ficado ao lado dele até o fim. Mas eu estava sendo um completo fracassado, chorando por ele, ao invés de estar aqui, ao seu lado, onde era o meu lugar. Sempre foi.

Eu tinha dito que nunca havia perdido alguém tão próximo nessa merda, mas agora eu tinha perdido tudo que eu tinha. E a dor não era nem de perto como imaginei que seria.
Contudo, algo atrás de si me chama a atenção: um brilho me tira o foco dele, e só agora entendo o porque ele não me alcançava. Uma corrente estava presa ao seu pescoço, como um animal.

ㅡ Jimin... por favor me escuta, se você ainda estiver aí ㅡ Digo com muito mais confiança do que eu realmente tinha nisso, mas quanto mais eu falava, mais furioso ele ficava.

Era inconcebível a probabilidade de ele voltar a ser o Park Jimin que um dia conheci, ele havia se transformado por completo, mas também era impossível impedir que a exasperação apoderasse-se de mim.

Mesmo que a imagem da criatura a minha frente fosse de algo totalmente irracional, e quisesse mastigar minha cara, minha imbecilidade e irracionalidade humana não descartavam o fato de que eu o amo.